Jovens reduzem consumo de vinho e celebram novas escolhas saudáveis

Os jovens estão consumindo menos vinho, mas isso pode ser uma oportunidade para o setor se reinventar. Em 2025, novos estudos revelam que a Geração Z apresenta um padrão de consumo diferente, priorizando experiências autênticas e conscientes em vez de volume.

A análise do consumo de álcool entre os jovens destaca que, embora a Geração Z beba menos vinho, isso não é necessariamente negativo. O especialista François Monti questiona a narrativa em torno do consumo, apontando que muitos jovens ainda não atingiram a idade legal para beber. O relatório da Rabobank sugere que, à medida que essa geração envelhece e melhora sua situação financeira, seu consumo de vinho pode se igualar ao das gerações anteriores.

A Geração Z busca conexões autênticas, e o vinho pode oferecer isso. A vice-presidente de Marketing Internacional do Wine Institute, Honore Comfort, observa que, embora o vinho nunca tenha sido particularmente atraente para os jovens, o interesse tende a crescer com a idade. Essa geração socializa de maneira diferente, valorizando momentos de interação face a face.

O setor do vinho enfrenta desafios, como a saturação do mercado e a pressão de leis antiálcool. No entanto, essa mudança no consumo pode ser uma chance de transformação. A proposta é focar em produtos que atendam a uma demanda por qualidade e autenticidade, em vez de quantidade. A CEO da The Wine Studio, Elisa Errea, enfatiza a importância de conectar o vinho a valores humanos, promovendo momentos de socialização e aprendizado.

A mudança de paradigma no consumo de vinho pode levar a um futuro mais sustentável e atraente para o setor. A busca por experiências significativas e a valorização do vinho como parte da cultura e da identidade podem garantir sua relevância nas próximas décadas.