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Nova espécie de jewel-babbler de Papua-Nova Guiné pode estar em risco

Nova espécie de jewel-babbler em Papua Nova Guiné pode estar em perigo; menos de dez indivíduos registrados em dez anos na região de Iagifu Ridge

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
Newly described hooded jewel-babblers (Ptilorrhoa urrissia) from Papua New Guinea. Image courtesy of I. Woxvold/B. Gamui.
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  • Cientistas descrevem uma nova espécie de jewel-babbler, o hooded jewel-babbler (Ptilorrhoa urrissia), em Iagifu Ridge, na região montanhosa Agogo, Papua Nova Guiné.
  • Foram fotografados menos de dez indivíduos ao longo de aproximadamente dez anos de monitoramento, em uma área de cem hectares (duzentos e cinquenta acres).
  • Com base nesses dados, estima-se que Iagifu Ridge abrigue entre cinquenta e cem indivíduos, mas o número real pode ser ainda menor.
  • a nova espécie foi registrada a partir de imagens de câmeras-trap e de vídeo, sem a presença de um exemplar físico.
  • Entre as ameaças estão gatos e cães domésticos, mudanças climáticas e fragmentation do habitat devido a estradas e infraestrutura relacionadas à produção de petróleo; os autores defendem que a descrição da espécie já ajuda a promover pesquisa e conservação.

Nest repórter da área científica, pesquisadores identificaram uma nova espécie de jewel-babbler em Papua-Nova Guiné. O galho de Iagifu Ridge, na cadeia montanhosa Agogo, abriga o pássaro tímido e singular, descrito com base em imagens de armadilhas fotográficas e vídeos.

A espécie foi batizada de hooded jewel-babbler, com o nome científico Ptilorrhoa urrissia. A confirmação ocorreu após comparar imagens e vídeos com exemplares de museu e fotos de outras espécies do grupo, revelando padrões de plumagem distintos entre machos e fêmeas.

Até o momento, menos de 10 indivíduos foram fotografados em cerca de 10 anos de monitoramento, todos em uma área de 100 hectares. A estimativa, embora incerta, aponta entre 50 e 100 indivíduos na região, segundo o pesquisador Iain Woxvold.

Descoberta e método

A descoberta começou em 2017, quando câmeras de armadilha registraram dois pássaros no solo com coloração incomum. Em 2019 e anos seguintes, mais indivíduos foram capturados, e em 2022 foi registrada uma sequência de chamadas de um macho.

Os cientistas decidiram descrever a nova espécie sem exemplar de referência. A escassez de população na área e as dificuldades de captura pesaram no treinamento para a decisão, que visa facilitar pesquisas e ações de conservação.

A área de Iagifu Ridge enfrenta ameaças como gatos e cães domésticos, alterações climáticas e fragmentação de habitat provocada por estradas e infraestrutura associada à exploração de petróleo, segundo os autores.

Implicações e conservacionismo

Os autores destacam que a ausência de um espécime não impede a descrição taxonômica, desde que haja dados suficientes de imagem e vídeo. Eles defendem que nomear a espécie já pode facilitar pesquisas futuras e ações de conservação.

Conforme o estudo, a população conhecida é pequena e restrita ao local de descoberta, o que aumenta a vulnerabilidade do taxon. A equipe planeja pesquisas adicionais para confirmar números e entender a distribuição real.

A descrição foi publicada com o objetivo de estimular monitoramento mais amplo e estratégias de proteção para o habitat de Iagifu Ridge, ressaltando a necessidade de ações para mitigar ameaças locais e regionais.

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