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Desaparecidos após queda da ponte em Tocantins completam um mês sem notícias

O desabamento da ponte Juscelino Kubitschek deixou 14 mortos e três desaparecidos. Buscas estão suspensas devido à abertura das comportas da Usina Hidrelétrica. DNIT iniciou demolição da ponte e planeja nova estrutura em um ano. Economia local sofre com 70% das empresas dependentes do transporte rodoviário. Queda da ponte é investigada pela Polícia Federal, com afastamento de servidores do DNIT.

Teste com balsa aconteceu na sexta-feira, no Rio Tocantins (Foto: TV Anhanguera/Reprodução)

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O desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que conecta Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA) pela BR-226, completou um mês nesta quarta-feira, 22 de janeiro de 2024. Desde o incidente, a economia local tem enfrentado dificuldades, com três pessoas ainda desaparecidas. Até o momento, 14 corpos foram resgatados, mas os desaparecidos incluem Gessimar Ferreira da Costa, de 38 anos, Salmon Alves Santos, de 65 anos, e Felipe Giuvannuci Ribeiro, de 10 anos. As buscas estão suspensas devido à abertura das comportas da Usina Hidrelétrica de Estreito.

A Associação Comercial de Estreito informou que 70% das empresas da região dependiam do transporte rodoviário, resultando em prejuízos e demissões. Enquanto isso, a população tem utilizado embarcações menores para atravessar o rio, já que a promessa de uma travessia por balsa ainda não foi cumprida. O DNIT afirmou que os acessos para as balsas estão em fase final de execução e que as equipes estão trabalhando para atender as exigências da Marinha do Brasil.

Após o colapso, o Ministério dos Transportes anunciou a construção de uma nova ponte, com prazo de entrega de um ano. Técnicos iniciaram a demolição da estrutura remanescente, perfurando pilares para uma futura implosão. A ponte, que tinha 533 metros de extensão, era uma importante via de ligação entre os estados desde a década de 1960, mas apresentava problemas estruturais, conforme relatório de inspeção de 2019.

A queda da ponte está sob investigação da Polícia Federal, e quatro servidores do DNIT foram afastados por 60 dias para apuração. O superintendente do DNIT no Tocantins, Renan Bezerra, declarou que respeita a decisão e que as investigações mostrarão a legalidade de suas ações. O incidente, que ocorreu em 22 de dezembro de 2023, resultou na queda de 10 veículos e gerou preocupações sobre um possível desastre ambiental devido a produtos químicos no fundo do rio.

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