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Motorista de carreta envolvido em acidente com 39 mortes em MG estava sob efeito de drogas

O acidente na BR 116, em Teófilo Otoni, resultou em 39 mortes, incluindo uma criança. O motorista da carreta, Arilton Bastos Alves, estava sob efeito de drogas e álcool. A carreta transportava carga excessiva, quase o dobro do permitido, e em alta velocidade. A Justiça decretou a prisão preventiva de Alves após revisão de decisão anterior. O caso é tratado como crime, não acidente, devido à gravidade e negligência do condutor.

Motorista de carreta envolvido em acidente com 39 mortes em MG usou cocaína e ecstasy (Foto: Corpo de Bombeiros MG/Divulgação)

Motorista de carreta envolvido em acidente com 39 mortes em MG usou cocaína e ecstasy (Foto: Corpo de Bombeiros MG/Divulgação)

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Exames toxicológicos realizados pela Polícia Civil de Minas Gerais confirmaram a presença de cocaína, derivados de MDMA (ecstasy), alprazolam e venlafaxina no sangue do motorista da carreta envolvida no acidente da BR-116, em Teófilo Otoni, que resultou na morte de 39 pessoas. O condutor, de 49 anos, foi preso em 21 de janeiro de 2024, após a Justiça decretar sua prisão preventiva. As amostras foram coletadas em 23 de dezembro de 2024 e analisadas pelo IML em Belo Horizonte, com confirmação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Durante coletiva de imprensa, a chefe da PCMG, Letícia Gamboge, destacou que a prisão foi baseada em diversos elementos da investigação. O superintendente de Polícia Técnico-Científica, Thales Bittencourt, explicou que as substâncias encontradas comprometiam a capacidade de condução do motorista, que estava sob efeito de drogas lícitas e ilícitas no momento do acidente. Além disso, foi detectada a presença de cocaetileno, resultante do uso simultâneo de cocaína e álcool.

O delegado regional, Dr. Amaury Thomaz de Albuquerque, apontou que o excesso de carga foi um fator crucial para o acidente, com a carreta transportando cerca de 30 toneladas acima do permitido. A investigação também revelou que o motorista não respeitou normas de segurança e não verificou a amarração da carga. O superintendente de Investigação e Polícia Judiciária, Júlio Wilke, afirmou que o caso será tratado como crime, não como acidente, devido à gravidade da situação.

O acidente ocorreu por volta das 3h30 do dia 21 de dezembro de 2024, quando um ônibus da empresa EMTRAM, que seguia de São Paulo para a Bahia, colidiu frontalmente com a carreta após um bloco de granito se desprender do veículo. O impacto resultou em um incêndio que carbonizou 25 corpos, dificultando a identificação das vítimas. A BR-116, onde ocorreu a tragédia, é considerada a rodovia mais fatal do Brasil, com 559 mortes registradas em 2023, sendo 155 em Minas Gerais.

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