O Conselho Nacional de Segurança no Transporte (NTSB) informou que o helicóptero Black Hawk do Exército dos Estados Unidos estava voando a 91 metros de altura, 30 metros acima do limite permitido, quando colidiu com um avião de passageiros da American Airlines. O acidente ocorreu enquanto o avião, com 64 pessoas a bordo, se preparava […]
O Conselho Nacional de Segurança no Transporte (NTSB) informou que o helicóptero Black Hawk do Exército dos Estados Unidos estava voando a 91 metros de altura, 30 metros acima do limite permitido, quando colidiu com um avião de passageiros da American Airlines. O acidente ocorreu enquanto o avião, com 64 pessoas a bordo, se preparava para pousar no Aeroporto Nacional Ronald Reagan, em Washington. Dados de tráfego aéreo confirmaram que o helicóptero excedeu a altitude máxima de 61 metros na área.
Os esforços de recuperação das aeronaves no rio Potomac estão em andamento, com equipes trabalhando para resgatar partes do Bombardier CRJ700 e buscar os restos das vítimas. Até o momento, 55 das 67 vítimas foram identificadas. As condições climáticas adversas, incluindo previsão de neve e chuva congelante, complicam as operações de resgate. O NTSB continua a analisar os gravadores de voo das aeronaves para entender melhor as circunstâncias do acidente.
A análise preliminar do gravador de dados de voo do avião revelou que o nariz da aeronave se elevou pouco antes da colisão. O NTSB está investigando se o Black Hawk ultrapassou o limite de 61 metros durante seu trajeto. A recuperação do Black Hawk deve ocorrer após a remoção do CRJ700, com a expectativa de que a operação se estenda por vários dias devido à complexidade do cenário.
Todos os 67 vítimas do acidente foram recuperadas, com 66 já identificadas. O acidente, que resultou na morte de todos os ocupantes do voo da American Airlines e de três tripulantes do helicóptero, é considerado o mais letal nos Estados Unidos desde 2001. As investigações continuam, e um relatório preliminar do NTSB deve ser publicado em um mês.
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