17 de fev 2025
Fotógrafa atropelada sonhava em correr maratona após perda da filha
Danielle Oliveira, fotógrafa de 41 anos, começou a correr após a morte da filha. Ela foi atropelada por João Vitor Vilela, que estava embriagado durante o treino. O acidente resultou em sua morte e deixou outra corredora ferida. Vilela foi preso em flagrante e teve a prisão preventiva decretada. Amigos de Danielle protestaram pedindo justiça e mudanças nas leis de trânsito.
Danielle se preparava para correr a Maratona Internacional de Porto Alegre (Foto: Reprodução)
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A fotógrafa Danielle Oliveira, de 41 anos, faleceu após ser atropelada durante um treino de corrida em Campo Grande, no último sábado (15). Danielle começou a praticar corrida em 2018, após a morte de sua filha Geovanna, que faleceu em decorrência de câncer renal aos cinco anos. Segundo sua amiga, Lesly Lidiane Ledesma, a corrida se tornou uma forma terapêutica para Danielle, que expressou em redes sociais que corria pensando na filha.
O atropelamento ocorreu quando Danielle e outra corredora, de 43 anos, foram atingidas por um carro dirigido por João Vitor Vilela, que estava embriagado. O estudante de medicina foi preso em flagrante após se recusar a fazer o teste do bafômetro. Testemunhas relataram que Vilela dirigia de forma imprudente, fazendo "zigue-zague" na pista. A fotógrafa se preparava para sua primeira maratona, marcada para junho em Porto Alegre, e treinava três vezes por semana.
Amigos e familiares organizaram um momento especial para que a filha de cinco anos de Danielle se despedisse da mãe durante o velório. Lesly compartilhou que a menina, ao receber a notícia da morte, desejou ver a mãe e escreveu uma carta expressando seus sentimentos. Em protesto pela tragédia, amigos de Danielle se reuniram em frente ao Fórum, clamando por justiça e mudanças nas leis relacionadas a crimes de trânsito.
Na audiência de custódia, a prisão de Vilela foi convertida em preventiva, apesar das tentativas da defesa de conseguir prisão domiciliar. O juiz seguiu o parecer do Ministério Público, enquanto o estudante, visivelmente abalado, ouviu a decisão em silêncio. A comunidade de corredores e amigos de Danielle continua a exigir justiça e a reflexão sobre a segurança nas ruas.
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