Como a magnitude de terremotos, como o de Mianmar e Tailândia, é medida?

Um forte terremoto de magnitude 7,7 na escala Richter atingiu hoje Mianmar e Tailândia, resultando em pelo menos 153 mortos e 732 feridos. O epicentro foi localizado a 16 km a oeste de Mandalai. Após o tremor inicial, um segundo abalo de 6,4 foi registrado cerca de 12 minutos depois, seguido por cinco tremores menores, todos em torno de magnitude 4.

Os sismógrafos, dispositivos que medem a atividade sísmica, registraram os movimentos do solo. Eles funcionam com uma base fixa e um peso pendurado que não se move durante o tremor, permitindo que a energia do movimento seja captada e registrada em um sismograma. A diferença entre as partes que vibram e as que permanecem imóveis é representada por linhas no gráfico, onde linhas longas indicam tremores mais intensos.

A escala Richter, desenvolvida por Charles Richter na década de 1930, é uma das mais conhecidas, mas atualmente considerada ultrapassada. Ela não capta bem as nuances de grandes terremotos. Por isso, a escala de magnitude de momento (MMS), criada na década de 1970, é mais utilizada, pois mede a energia liberada e considera o deslocamento da falha geológica.

Além da Richter e MMS, outras escalas, como a Mercalli Modificada (MMI), são usadas para avaliar a intensidade do tremor em diferentes locais. A MMI classifica os danos de I a XII, onde I representa tremores quase imperceptíveis e XII indica destruição total, com objetos sendo lançados ao ar. Essas escalas ajudam a entender o impacto dos terremotos e a responder adequadamente às emergências.