Notícias

Simulação revela como a inundação na Comunidade Valenciana surpreendeu a população

Simulação revela que inundações na Comunidade Valenciana foram rápidas e previsíveis, destacando falhas na gestão de emergência.

Foto: Reprodução

Foto: Reprodução

Ouvir a notícia

Simulação revela como a inundação na Comunidade Valenciana surpreendeu a população - Simulação revela como a inundação na Comunidade Valenciana surpreendeu a população

0:000:00

A Comunidad Valenciana registrou 228 mortes em decorrência de inundações ocorridas em 29 de outubro, principalmente no barranco do Poyo e seus afluentes. O evento foi marcado por uma resposta inadequada da gestão de emergência, apesar de sinais de alerta.

O pesquisador Francisco Vallés, professor de Engenharia Hidráulica da Universitat Politécnica de València (UPV), desenvolveu uma simulação hidráulica para auxiliar na localização de desaparecidos. A análise revelou que a inundação foi rápida e previsível, com múltiplas falhas na gestão da emergência.

A simulação de Vallés, criada em caráter emergencial, reproduziu os fluxos de água e identificou áreas de maior força da correnteza. O modelo, que mostra a evolução da inundação a cada dez minutos, foi validado com dados reais e relatos de moradores. Vallés destacou que, com uma gestão de emergência mais eficaz, o número de vítimas poderia ter sido menor.

A simulação indicou que a inundação teve uma velocidade média de 5,6 metros por segundo, com picos de até 8 metros por segundo. Isso significava que havia apenas 40 minutos de alerta antes que a água chegasse a Picanya e 50 minutos a Paiporta. Vallés enfatizou que “com outra gestão da emergência, a história teria sido diferente”.

A professora Carmen Zornoza, do Departamento de Geografia da Universitat de València (UV), corroborou a eficácia do modelo de Vallés, que abrange a área mais afetada pela catástrofe. A simulação e a cartografia da inundação mostraram uma coincidência significativa, com a área afetada estimada em 562,7 quilômetros quadrados.

O modelo de Vallés, que se concentrou na parte hidráulica, utilizou dados de sensores até a sua destruição pela água. A última medição registrada foi de 2.283 metros cúbicos por segundo, um volume alarmante. A análise ainda está em andamento, mas já levanta questões sobre a gestão de riscos em situações de emergência.

Meu Tela
Descubra mais com asperguntas relacionadas
crie uma conta e explore as notícias de forma gratuita.acessar o meu tela

Perguntas Relacionadas

Participe da comunidadecomentando
Faça o login e comente as notícias de forma totalmente gratuita
No Portal Tela, você pode conferir comentários e opiniões de outros membros da comunidade.acessar o meu tela

Comentários

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.

Meu Tela

Priorize os conteúdos mais relevantes para você

Experimente o Meu Tela

Crie sua conta e desbloqueie uma experiência personalizada.


No Meu Tela, o conteúdo é definido de acordo com o que é mais relevante para você.

Acessar o Meu Tela