19 de mai 2025

Avião da Lufthansa voa sem piloto por 10 minutos após desmaio do co-piloto
Um voo da Lufthansa com 205 pessoas a bordo enfrentou uma emergência quando o co piloto desmaiou durante o trajeto de Frankfurt a Sevilha, em 17 de fevereiro de 2024. O capitão, que estava fora do cockpit, não conseguiu abrir a porta com o código habitual e precisou usar um código de emergência para reassumir o controle da aeronave. Segundo um relatório da Comissão de Investigação de Acidentes e Incidentes de Aviação Civil (CIAIAC), a incapacitação do co piloto foi causada por uma condição neurológica desconhecida. Durante os dez minutos em que ficou inconsciente, o avião manteve estabilidade com o piloto automático, mas o co piloto acionou os controles involuntariamente, com sons compatíveis com sua condição registrados na caixa preta. Ao perceber a gravidade da situação, o capitão desviou para o aeroporto Adolfo Suárez Madrid Barajas, onde pousou cerca de 20 minutos depois. Um passageiro médico prestou atendimento ao co piloto, que recuperou a consciência e se lembrou do tratamento recebido. A investigação revelou que a condição do co piloto era pré existente e não detectada em exames médicos anteriores, resultando na suspensão de seu certificado médico. A CIAIAC classificou o evento como uma "circunstância extraordinária" e ressaltou que os capitães são treinados para lidar com incapacitações de outros pilotos.
Foto:Reprodução
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Um voo da Lufthansa com 205 pessoas a bordo enfrentou uma situação crítica quando o co-piloto desmaiou durante um trajeto de Frankfurt a Sevilha. O incidente ocorreu em 17 de fevereiro de 2024, enquanto o capitão estava fora do cockpit.
De acordo com um relatório da CIAIAC, o co-piloto sofreu uma incapacitação devido a uma condição neurológica desconhecida. O capitão, ao retornar do banheiro, não conseguiu abrir a porta do cockpit com o código habitual e, após várias tentativas, utilizou um código de emergência para retomar o controle da aeronave.
Durante os 10 minutos em que o co-piloto ficou inconsciente, o avião continuou a voar em estabilidade, graças ao piloto automático. Entretanto, o relatório indicou que o co-piloto acionou os controles de forma involuntária. Sons compatíveis com sua incapacitação foram registrados na caixa-preta.
O capitão, ao perceber a situação, desviou a aeronave para o aeroporto Adolfo Suárez Madrid-Barajas, onde pousou cerca de 20 minutos depois. O co-piloto recebeu atendimento médico de um passageiro que era médico e recuperou a consciência, lembrando-se do tratamento recebido.
A investigação revelou que a incapacitação do co-piloto foi um sintoma de uma condição pré-existente, não detectada em seu exame médico. Desde então, seu certificado médico foi suspenso. A CIAIAC classificou o evento como uma "circunstância extraordinária" e destacou que os capitães são treinados para lidar com situações de incapacitação de outros pilotos.
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