20 de mai 2025


TCE investiga segurança do metrô após morte de passageiro entre vagão e plataforma
Metrô de São Paulo sob investigação após morte de passageiro. TCE SP exige esclarecimentos sobre segurança das portas da linha 5 lilás.
Foto:Reprodução
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O Metrô de São Paulo está sob investigação após a morte de Lourivaldo Ferreira Silva Nepomuceno, ocorrida em 6 de maio na estação Campo Limpo. O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP), Dimas Ramalho, deu um prazo de cinco dias para que a companhia explique os procedimentos de segurança das portas da linha 5-lilás.
O despacho foi publicado nesta quarta-feira, e o TCE-SP identificou falhas nas portas de plataforma que podem ter contribuído para o acidente. Ramalho solicitou que o Metrô apresente detalhes sobre os requisitos de segurança das portas, além de contratos com fornecedores e a lista de funcionários responsáveis pela certificação dos equipamentos.
A Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) já havia apontado que as portas não atendiam aos padrões de segurança, revelando um vão que permite que passageiros fiquem presos. Entre dezembro de 2021 e julho de 2023, foram registradas quatro ocorrências semelhantes, conforme informações da Secretaria de Parcerias e Investimentos (SPI).
Apesar das tentativas de contato com o Metrô, a SPI recebeu respostas inconclusivas sobre as falhas. O conselheiro Ramalho criticou a lentidão da companhia em adotar medidas corretivas. A ViaMobilidade, concessionária responsável pela linha, também é alvo de críticas, já que a instalação das portas foi de sua responsabilidade.
Lourivaldo, de 35 anos, morreu após ficar preso entre o trem e a porta da plataforma. A ViaMobilidade alegou que o passageiro tentou entrar no vagão mesmo com os alarmes acionados. A situação levanta preocupações sobre a segurança dos passageiros e a eficácia das medidas de proteção nas estações do Metrô.
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