01 de jun 2025
Colisão aérea de Charkhi Dadri completa 27 anos e ainda ensina lições de segurança
Colisão aérea de Charkhi Dadri em 1996 resultou em 349 mortes e levou a reformas na aviação indiana, incluindo sistemas anticolisão.
Boeing 747-100B da Saudia Airlines envolvido na colisão aérea de Charkhi Dadri em 1996; a imagem foi feita no aeroporto de Heathrow. (Foto: Simon Butler/Reprodução)
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Em 12 de novembro de 1996, ocorreu a colisão aérea de Charkhi Dadri, resultando na morte de 349 pessoas. O acidente envolveu um Boeing 747 da companhia Saudia e um Ilyushin Il-76 da Kazakhstan Airlines, sendo um dos piores da história da aviação.
O controlador aéreo indiano V.K. Dutta estava no comando da torre do Aeroporto Internacional Indira Gandhi, em Nova Déli, quando as duas aeronaves colidiram. O Boeing 747 decolou às 18h32, enquanto o Ilyushin estava em aproximação. Ambos os aviões estavam em um corredor aéreo estreito, e a comunicação entre a torre e os pilotos foi realizada em inglês.
Após a tragédia, Dutta foi inicialmente considerado suspeito, mas posteriormente absolvido de responsabilidade. A investigação revelou que a colisão ocorreu devido a um erro do piloto do Ilyushin, que não manteve a altitude correta. As caixas-pretas das aeronaves confirmaram que a tripulação do Boeing seguiu todas as instruções.
O acidente levou a mudanças significativas na aviação indiana. Foram implementadas melhorias, como a instalação de radares secundários e sistemas anticolisão, como o TCAS (Traffic Collision Avoidance System). Essa tecnologia, que já existia em 1996, se tornou obrigatória para companhias aéreas nos Estados Unidos e, posteriormente, na Índia.
Além disso, o espaço aéreo indiano foi reestruturado para aumentar a segurança, permitindo mais rotas para voos civis e evitando que aeronaves se cruzassem em direções opostas. Essas mudanças visam prevenir tragédias semelhantes no futuro.
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