Acidentes graves no Monte Rinjani alertam sobre riscos em trilhas indonésias

Um acidente trágico ocorreu no Monte Rinjani, na Indonésia, envolvendo a publicitária brasileira Juliana Marins, de 26 anos. Ela caiu durante uma trilha guiada em 21 de outubro e ficou presa por quatro dias antes de ser resgatada. O incidente reacende as preocupações sobre a segurança nas trilhas desafiadoras da região.

O Monte Rinjani, com 3.726 metros de altura, é o segundo pico mais alto da Indonésia e um destino popular para turistas e montanhistas. O parque nacional que abriga a montanha recebe entre 40 mil e 50 mil visitantes anualmente, atraídos por suas paisagens deslumbrantes e pelo lago da cratera Segara Anak. No entanto, o terreno acidentado e as trilhas traiçoeiras têm resultado em uma série de acidentes graves.

Nos últimos anos, o Rinjani foi palco de diversos incidentes fatais. Em maio de 2025, o malaio Rennie Bin Abdul Ghani, de 57 anos, caiu em uma ravina de 80 metros após se afastar do grupo. Em outubro de 2024, o irlandês Paul Farrel, de 31 anos, sobreviveu a uma queda de 200 metros, enquanto um adolescente indonésio, Kaifat Rafi Mubarraq, de 16 anos, foi encontrado sem vida após uma semana de buscas.

Riscos nas Trilhas

A Autoridade do Parque Nacional de Rinjani alerta que muitos acidentes ocorrem com turistas que não estão familiarizados com as condições do terreno. Yemen, chefe do Centro de Conservação de Rinjani, enfatiza a importância de estar física e mentalmente preparado para os desafios que a montanha apresenta. A combinação de beleza natural e riscos elevados torna o Monte Rinjani um destino que exige cautela.

Após o acidente com Juliana, o acesso à trilha foi temporariamente suspenso. O caso destaca a necessidade de cuidados redobrados ao explorar trilhas em áreas montanhosas, especialmente em locais com histórico de acidentes. A segurança deve ser prioridade para garantir uma experiência segura e agradável aos visitantes.