28 de jun 2025


Agência banida é contratada para trilha em parque com restrições
Agência banida continua a operar no monte Rinjani, levantando questões sobre segurança após a morte de Juliana Marins durante trilha.

Imagem de drone mostra publicitária brasileira Juliana Marins, que caiu em trilha na ilha de Lombok, na Indonésia (Foto: Reprodução)
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Juliana Marins, uma publicitária de 26 anos, foi encontrada morta no monte Rinjani, na Indonésia, após um acidente durante uma trilha. A agência responsável pela sua escalada, Bas Rinjani, estava na lista negra do parque nacional, o que levanta questões sobre a segurança e a legalidade de suas operações.
Apesar de estar banida, a Bas Rinjani continua a operar, o que preocupa guias locais. Um organizador de turismo, que preferiu não se identificar, afirmou que a empresa é "comprovadamente problemática" e questionou como ainda consegue levar turistas ao parque. A venda do bilhete de Juliana foi feita por meio da Ryant Tour, que confirmou a transação, mas alegou que a gestão da atividade era responsabilidade da Bas Rinjani.
Juliana sofreu ferimentos graves após cair de um penhasco de cerca de 300 metros. O resgate foi complicado pela dificuldade de acesso à trilha e pela presença de neblina. A demora no socorro gerou críticas, especialmente da família, que acompanhou a situação por meio de mensagens de outros turistas. O corpo de Juliana foi recuperado após sete horas de trabalho dos socorristas.
A autópsia revelou que a causa da morte foi trauma torácico grave devido a múltiplas fraturas. O médico legista, Ida Bagus Alit, afirmou que a jovem não apresentava sinais de hipotermia, o que contradiz informações anteriores sobre a causa da morte. A família expressou indignação com a forma como as autoridades lidaram com a situação, especialmente pela divulgação prematura do laudo.
A reabertura da trilha foi anunciada três dias após o resgate do corpo de Juliana, mas sem detalhes sobre novas medidas de segurança. Internautas pedem mais transparência sobre as operações das agências banidas, enquanto o Parque Nacional do Monte Rinjani enfrenta críticas pela falta de fiscalização.
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