Notícias

Guia se afasta para fumar e Juliana Marins cai em trilha na Indonésia

Família de Juliana Marins critica falhas no resgate e planeja processar guia e empresa de turismo após tragédia no Monte Rinjani.

A brasileira Juliana Marins foi encontrada sem vida no quarto dia de buscas no vulcão Monte Rinjani, na Indonésia (Foto: DW)

A brasileira Juliana Marins foi encontrada sem vida no quarto dia de buscas no vulcão Monte Rinjani, na Indonésia (Foto: DW)

Ouvir a notícia

Guia se afasta para fumar e Juliana Marins cai em trilha na Indonésia - Guia se afasta para fumar e Juliana Marins cai em trilha na Indonésia

0:000:00

Juliana Marins, uma publicitária brasileira de 26 anos, faleceu após uma queda no Monte Rinjani, na Indonésia, enquanto realizava uma trilha. O acidente ocorreu na madrugada de 21 de junho, quando o guia que a acompanhava se afastou para fumar, deixando-a sozinha. O pai de Juliana, Manoel Marins, relatou que o guia a orientou a sentar-se, afirmando que voltaria em breve.

Após a queda, houve falhas nas tentativas de resgate. O guia acionou a equipe de emergência apenas horas depois do acidente. A brigada de resgate começou a subir a montanha às 8h30, mas chegou ao local do acidente somente às 14h. A administração do parque demorou a acionar a Defesa Civil da Indonésia, que chegou por volta das 19h. Juliana foi encontrada morta dois dias após a queda, em 23 de junho.

A autópsia revelou que a causa da morte foi trauma torácico grave, resultante da queda. O médico legista informou que a morte ocorreu cerca de 20 minutos após o acidente. Manoel criticou a falta de equipamentos adequados e a ineficiência do guia, que tentou descer com uma corda sem ancoragem. Ele responsabilizou a administração do parque pela demora em acionar os serviços de emergência.

Críticas e Responsabilidade

A família de Juliana planeja processar o guia e a empresa responsável pela excursão. Manoel destacou que a responsabilidade deve recair sobre o guia, a empresa de turismo e o coordenador do parque, que não reconheceu erros no processo de resgate. "Em momento algum reconheceram o erro", lamentou.

Além da dor pela perda, a família enfrenta dificuldades na repatriação do corpo. A companhia aérea Emirates alegou superlotação no bagageiro, impedindo o embarque do corpo em um voo previamente confirmado. A irmã de Juliana, Mariana Marins, expressou indignação nas redes sociais, cobrando uma solução da empresa.

A tragédia de Juliana levanta questões sobre a segurança em trilhas turísticas e a responsabilidade das empresas envolvidas. O governador da província de Sonda Ocidental, Lalu Muhamad Iqbal, admitiu a necessidade de melhorias na infraestrutura de segurança na região, prometendo revisar as condições para evitar que incidentes semelhantes ocorram no futuro.

Meu Tela
Descubra mais com asperguntas relacionadas
crie uma conta e explore as notícias de forma gratuita.acessar o meu tela

Perguntas Relacionadas

Participe da comunidadecomentando
Faça o login e comente as notícias de forma totalmente gratuita
No Portal Tela, você pode conferir comentários e opiniões de outros membros da comunidade.acessar o meu tela

Comentários

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.

Meu Tela

Priorize os conteúdos mais relevantes para você

Experimente o Meu Tela

Crie sua conta e desbloqueie uma experiência personalizada.


No Meu Tela, o conteúdo é definido de acordo com o que é mais relevante para você.

Acessar o Meu Tela