09 de jul 2025
Família de Juliana Marins solicita à PF investigação sobre vazamento de autópsia
Família de Juliana Marins solicita investigação sobre vazamento de laudo de autópsia e considera ações judiciais contra autoridades indonésias.

Familiares da publicitária Juliana Marins pedem que a Polícia Federal (PF) investigue o vazamento para a imprensa da autópsia realizada no corpo da jovem. A responsabilidade pelo documento é da Polícia Civil do Rio de Janeiro, e o laudo deveria ser sigiloso, segundo nota enviada pela corporação à Agência Brasil. Nesta quarta-feira (9), em conversa por telefone com a reportagem da TV Brasil, a família disse ter sido surpreendida com as matérias veiculadas pela imprensa nesta manhã, porque ainda não tinha tido acesso ao laudo da perícia realizada no Instituto Médico Legal do Rio de Janeiro, na manhã do último dia 2 de julho. Participaram do procedimento dois peritos legistas da Polícia Civil, um perito da Polícia Federal e um assistente técnico representante da família. A previsão da família era receber o laudo e divulgá-lo em entrevista coletiva na próxima sexta-feira (11), que teria ainda a participação da Defensoria Pública da União (DPU) e do perito contratado para a autópsia. O novo exame no Brasil foi solicitado pela família de Juliana, que questiona as conclusões do laudo apresentado por legistas indonésios. Segundo o documento feito no país asiático, a brasileira sofreu um trauma contundente e morreu de hemorragia decorrente de lesões em órgãos internos. A brasileira morreu depois de se acidentar durante uma trilha no Vulcão Rinjani, na Indonésia. A queda ocorreu no dia 21 de junho. Dois dias depois, ela foi localizada por meio de um drone térmico, mostrando que ainda estava viva naquele momento ou pelo menos algumas horas antes. As equipes de resgate só conseguiram chegar até a jovem na terça-feira (24), mas ela já havia morrido. O resgate do corpo ocorreu na quarta-feira (25). (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)
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Familiares da publicitária Juliana Marins, que faleceu após um acidente no Monte Rinjani, na Indonésia, pedem à Polícia Federal uma investigação sobre o vazamento da autópsia da jovem. O laudo, que deveria ser sigiloso, foi divulgado antes da coletiva de imprensa planejada pela família.
Juliana, de 26 anos, sofreu uma queda em uma trilha no dia 21 de junho. Laudos indicam que a causa da morte foi hemorragia interna decorrente de politraumatismos. O corpo foi encontrado a cerca de 600 metros abaixo da trilha original, após dias de busca. A nova autópsia realizada no Instituto Médico-Legal (IML) do Rio de Janeiro confirmou a causa da morte, mas não conseguiu determinar a data exata.
A família de Juliana, que questiona as conclusões dos legistas indonésios, planejava divulgar os resultados em uma coletiva marcada para 11 de julho. A expectativa era que a Defensoria Pública da União participasse do evento. O laudo indonésio indicava que a jovem poderia ter sobrevivido entre 10 e 15 minutos após a queda, mas a nova avaliação sugere que o tempo de sobrevivência foi ainda menor.
Investigação e Desdobramentos
A família manifestou interesse em levar o caso a tribunais internacionais, caso se prove negligência das autoridades indonésias no resgate. A investigação pela polícia da Indonésia continua, e os resultados de exames complementares ainda não foram divulgados. A situação destaca a necessidade de protocolos de resgate eficazes em áreas turísticas.
Juliana foi localizada viva por turistas, mas não recebeu socorro a tempo. O resgate oficial, realizado pela Basarnas, a agência nacional de busca e salvamento, foi tardio. O corpo da publicitária chegou ao Brasil no dia 1º de julho, após ser transportado pela Força Aérea Brasileira. A família aguarda esclarecimentos sobre o vazamento da autópsia e os desdobramentos da investigação.




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