Caminhoneiro contestou relatório que atribui alta velocidade a acidente com Diogo Jota

Diogo Jota, jogador do Liverpool, e seu irmão, André Silva, faleceram em um acidente de carro na madrugada do dia 3 de julho, em Cernadilla, na Espanha. O veículo, uma Lamborghini Huracán, saiu da estrada e a Guarda Civil investiga as causas do ocorrido, apontando um possível excesso de velocidade como fator contribuinte.

Uma nova perspectiva surgiu com o testemunho de José Azevedo, caminhoneiro que presenciou o acidente. Ele afirma que o carro não estava em alta velocidade, contradizendo o relatório da Guarda Civil. Azevedo declarou que os irmãos dirigiam com calma, ressaltando que já viu situações mais perigosas na mesma estrada. Ele tentou ajudar após a colisão, mas não conseguiu fazer mais nada.

A investigação ainda está em andamento. O Subsetor de Trânsito da Guarda Civil de Zamora analisa marcas de frenagem para determinar a velocidade real do veículo. Fontes indicam que o Lamborghini poderia estar a cerca de 120 km/h, mas essa informação precisa ser confirmada por peritos.

Diogo Jota, que se destacou no futebol profissional, conquistou diversos títulos, incluindo a Premier League e a Copa da Inglaterra. Ele se casou em junho com Rute Cardoso e era pai de três crianças. Após sua morte, a viúva poderá herdar até £ 35 milhões (aproximadamente R$ 260 milhões) do patrimônio acumulado pelo jogador, que inclui investimentos em bens duráveis, como uma casa em Liverpool.

O Liverpool, clube onde Jota atuava, pode honrar os valores pendentes de seu contrato, que ainda tinha dois anos restantes. A equipe ainda não confirmou oficialmente se fará esse pagamento à família do jogador.