17 de jan 2025
Orgia ao ar livre persiste no Arpoador mesmo com presença da Polícia Militar
A Polícia Civil investiga atos sexuais públicos na Pedra do Arpoador durante o réveillon. Apesar da investigação, orgias continuam, com ambulantes oferecendo drogas abertamente. A presença da Polícia Militar é insuficiente nas áreas onde ocorrem os atos. O local é frequentado por casais homoafetivos e garotos de programa, cobrando até R$ 100. A prática é crime, com pena de detenção de 3 meses a 1 ano, conforme o Código Penal.
Viatura no Arpoador nesta quarta-feira e cena da madrugada de réveillon: cenas de sexo no local continuam ocorrendo. (Foto: Ullisses Campbell e Reprodução)
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A investigação sobre o “surubão” na Pedra do Arpoador, iniciada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, não impediu a continuidade de atos sexuais ao ar livre no local. Na quarta-feira, o GLOBO registrou a presença de dezenas de pessoas participando de relações sexuais em público, tanto à tarde quanto à noite. Embora duas viaturas da Polícia Militar estivessem próximas, não havia policiamento nas áreas onde os atos ocorriam, permitindo que homens se concentrassem à espera do anoitecer.
Com a chegada da noite, casais homoafetivos iniciaram os atos sexuais, que se concentraram em áreas isoladas entre as rochas. O local, que já foi palco de um polêmico vídeo do réveillon, continua a atrair frequentadores em busca de privacidade. Além disso, ambulantes oferecem produtos variados, incluindo drogas como cocaína e maconha, sem qualquer restrição. A geografia do Arpoador, com suas formações rochosas e vegetação densa, favorece a realização de orgias.
Os garotos de programa também são comuns na área, cobrando entre R$ 50 e R$ 100 por serviços sexuais, frequentemente realizados sob a observação de outros. O local é marcado por vestígios de preservativos usados, evidenciando a prática sexual que envolve voyeurismo, dogging e exibicionismo. Segundo o artigo 233 do Código Penal Brasileiro, tais atos em locais públicos são considerados crime, com pena de detenção de três meses a um ano.
As forças de segurança foram contatadas para comentar a situação. A Polícia Civil informou que a investigação sobre o “surubão” está em andamento na 14ª DP (Leblon). A Guarda Municipal afirmou que atua em casos de flagrante, enquanto a Polícia Militar destacou o reforço no policiamento na orla, com 1.250 agentes mobilizados na Operação Verão 2024/2025, que inclui patrulhamento a pé e montado.
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