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Cristã sofre aborto espontâneo após ser agredida por parentes na Índia

Kunika Kashyap, mulher cristã, sofreu aborto após ser agredida em Chhattisgarh. O ataque foi motivado por suspeitas de oração por parente doente, segundo relatos. A polícia local não registrou a queixa do marido, levantando preocupações. Comunidade cristã enfrenta hostilidade crescente sob governo do BJP desde 2014. Índia ocupa 11º lugar na Lista Mundial da Perseguição de 2025, piorando desde 2013.

Foto: Reprodução

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Uma mulher cristã, Kunika Kashyap, sofreu um aborto espontâneo após ser agredida por parentes que seguem a religião tradicional no centro da Índia. O incidente ocorreu em 2 de janeiro na vila de Bade Bodal, no estado de Chhattisgarh, quando Kunika, grávida de mais de seis semanas, foi atacada pelo chefe da aldeia, Ganga Ram Kashyap, sua esposa e filha. O ataque começou quando Ganga Ram tentou filmá-la orando por uma parente doente, levantando suspeitas de um suposto crime.

Kunika, de 25 anos, estava visitando sua prima a cerca de 150 metros de casa quando foi abordada. Ao se opor à gravação, ela foi agredida fisicamente. Em seu relato, Kunika afirmou que Ganga Ram a chutou na barriga e a estrangulou, enquanto sua esposa e filha a golpeavam com um bambu. Após as agressões, ela foi levada ao hospital, onde os médicos confirmaram que o feto estava vivo inicialmente, mas ela sofreu um aborto às 18h30.

O marido de Kunika, Mandu Ram Kashyap, registrou uma queixa na delegacia local, mas suspeita que a polícia não tenha formalizado o Boletim de Ocorrência. Ele relatou que a polícia visitou o casal apenas uma vez após o ataque e não tomou medidas efetivas. A comunidade cristã, que representa cerca de 50 das 120 famílias da vila, enfrenta forte oposição e discriminação, incluindo restrições para acessar água e enterrar seus mortos.

Além do caso de Kunika, outros cristãos na região também têm sido alvo de hostilidade. Um incidente recente envolveu a recusa em permitir o enterro de um pastor em um cemitério designado para cristãos. A situação culminou em um protesto organizado pela Sarva Adivasi Samaj em 7 de janeiro, que foi apoiado pelas autoridades, gerando indignação entre a comunidade cristã. A Índia ocupa atualmente o 11º lugar na lista de países onde é mais difícil ser cristão, segundo a Lista Mundial de Perseguição 2025 da organização Portas Abertas.

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