21 de jan 2025
Policial civil preso por suspeita de matar empresário na Barra da Tijuca após discussão
O policial civil Raphael Gedeão foi preso por homicídio em frente ao hotel Wyndham. Ele é acusado de matar o empresário Marcelo Abitan após uma discussão sobre estacionamento. Gedeão, que já foi homenageado por sua atuação na Delegacia de Homicídios, optou por permanecer em silêncio. A Polícia Civil reafirmou seu compromisso com a investigação e não tolera desvios de conduta. O crime gerou repercussão, com a família da vítima expressando temor por sua segurança.
À esquerda, o policial civil Raphael Ferreira Gedeão e o empresário e assessor parlamentar Marcelo dos Anjos Abitan da Silva (Foto: Reprodução)
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O policial civil Raphael Pinto Ferreira Gedeão, de 43 anos, foi preso na terça-feira, 21 de janeiro de 2024, após ser acusado de atirar no empresário Marcelo dos Anjos Abitan da Silva em frente ao hotel Wyndham Rio Barra, na Barra da Tijuca. O incidente ocorreu na madrugada de domingo, 19 de janeiro, após uma discussão relacionada ao bloqueio do acesso à garagem do hotel, onde ambos estavam. Gedeão, que já havia recebido uma moção de aplausos por sua atuação na Delegacia de Homicídios, agora enfrenta graves acusações.
Testemunhas relataram que Gedeão estacionou sua picape Nissan Frontier de forma irregular, obstruindo a entrada da garagem. Marcelo, ao chegar em seu veículo, foi impedido de entrar e iniciou uma discussão com o policial. Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que Gedeão, após uma troca de palavras, disparou contra Marcelo, que foi atingido e não resistiu aos ferimentos. O policial fugiu do local, danificando a cancela do estacionamento.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro, em nota, afirmou que não tolera desvios de conduta entre seus servidores e que a investigação está em andamento. Gedeão, que optou por permanecer em silêncio e se manifestar apenas em juízo, será encaminhado para audiência de custódia. A prisão foi decretada pelo plantão Judiciário a pedido da Delegacia de Homicídios, visando garantir a elucidação dos fatos e a coleta de provas.
Marcelo, conhecido como "Marcelo dos Brinquedos", era assessor da vereadora Vera Lins e possuía uma loja de brinquedos em Madureira. Sua morte gerou comoção, e a família expressou preocupação com a segurança após o ocorrido. O advogado de Gedeão, Saulo Carvalho, afirmou que seu cliente agiu em legítima defesa e se colocou à disposição das autoridades para esclarecimentos.
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