22 de jan 2025
Ibama identifica mulher que matou onça-parda e aplica multa de R$ 5 mil
O Ibama identificou a mulher que matou uma onça parda e aplicou multa de R$ 5 mil. O vídeo da ação viralizou, gerando indignação e mobilização nas redes sociais. A mulher também responderá por porte de arma e maus tratos aos cães envolvidos. A legislação brasileira é criticada por ser branda em relação a crimes ambientais. Tramita no Congresso um projeto para aumentar penas e proteger melhor os animais.
Ibama comunicou que a mulher que atirou na onça-parda já foi identificada. (Foto: Reprodução/Ibama)
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O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) identificou nesta quarta-feira a mulher responsável por matar uma onça-parda em uma área rural. A identificação foi possível através da análise de imagens e informações de cidadãos, após a divulgação de um vídeo que mostra o ato. O animal, que estava em uma árvore, foi atingido por um disparo e, em seguida, atacado por quatro cães. O caso gerou grande repercussão nas redes sociais, com pedidos de justiça por parte de ativistas ambientais.
O Ibama informou que a mulher será multada em R$ 5 mil pela morte da onça-parda e responderá por porte de arma e maus-tratos aos cães. O valor da multa pode aumentar, pois o instituto também aplicará sanções pelos maus-tratos aos cães, que variam de R$ 500 a R$ 3 mil por animal. A identidade da mulher não foi divulgada, mas a investigação foi impulsionada por um apelo do fiscal do Ibama, Roberto Cabral, nas redes sociais.
A legislação brasileira prevê penas brandas para crimes ambientais, o que gerou críticas nas redes sociais sobre o valor da multa aplicada. O Ibama atua na esfera administrativa, enquanto a Polícia e o Ministério Público são responsáveis pela esfera criminal, que pode resultar em detenção de seis meses a um ano para crimes contra animais silvestres, conforme a Lei nº 9.605/1998.
Um projeto de lei que tramita no Congresso desde 2003 busca aumentar as penas para crimes contra animais silvestres, propondo mudanças na Lei de Crimes Ambientais. Apesar de estar pronto para votação desde 2017, o projeto enfrenta estagnação legislativa, sem avanços significativos nos últimos anos. A situação evidencia a necessidade de uma revisão nas normas de proteção aos animais no Brasil.
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