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Cracolândias em Botafogo revelam crise de segurança e falta de ação entre autoridades

O bairro de Botafogo enfrenta aumento de violência, com roubos de celulares subindo 90%. A presença de usuários de crack se intensificou, gerando medo entre moradores e comerciantes. A falta de coordenação entre autoridades de segurança agrava a situação, segundo o secretário municipal de Saúde. A Polícia Militar intensificou o policiamento, mas moradores denunciam a omissão nas ações. A insegurança impacta a rotina local, levando moradores a se trancarem em casa e evitarem sair.

Um homem consome crack em uma das ruas de Botafogo (Foto: Domingos Peixoto/Agência O Globo/Arquivo)

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Botafogo, um dos bairros mais tradicionais da Zona Sul do Rio de Janeiro, enfrenta um aumento da insegurança, exacerbado pela presença de usuários de crack em diversas ruas. Moradores e comerciantes relatam um clima de medo e violência, enquanto a solução para o problema esbarra na falta de coordenação entre as autoridades de segurança do estado e da prefeitura. O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, destacou que a responsabilidade de combater a venda de crack é do estado, afirmando: “É impossível combater o consumo de crack, sem repreender a venda”.

A Polícia Militar informou que o 2° BPM (Botafogo) intensificou o policiamento na área e está colaborando com a Polícia Civil para prender os envolvidos em crimes. No entanto, moradores, como Regina Chiaradia, presidente da Associação de Moradores de Botafogo, criticam a falta de operações diárias, afirmando que a equipe policial é insuficiente para lidar com a situação. Ela declarou: “Os moradores vivem um inferno”, referindo-se à crescente insegurança.

A situação se agrava em locais como a Rua São Clemente, onde um condomínio removeu árvores que eram símbolo da região devido ao consumo de drogas nas proximidades. Moradores relatam episódios de ameaças e furtos, como a aposentada Catarina Marcondes, que descreveu um ambiente de terror, onde usuários de drogas ameaçam transeuntes. Um vendedor de frutas também comentou que muitos evitam passar pela área devido ao medo de agressões.

Dados do Instituto de Segurança Pública (ISP) revelam um aumento significativo na criminalidade em Botafogo, com roubos de celulares subindo 90%, de 225 para 429 casos, e roubos a transeuntes aumentando de 409 para 674, uma alta de 64,7%. A Secretaria Municipal de Saúde informou que, de janeiro a dezembro de 2024, foram registrados quase 17 mil atendimentos no CAPSad II Heleno de Freitas, um dos centros especializados em tratamento de dependentes químicos.

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