28 de jan 2025
Familiares revelam que personal trainer queria deixar relacionamento abusivo antes de ser morta
Ilinês Valesca Carnaval da Silva, de 30 anos, foi assassinada por Valdenir, de 39. O crime ocorreu em Belford Roxo e é investigado como feminicídio pela Polícia Civil. Valdenir tentou encobrir o crime forjando um suicídio, mas evidências indicam asfixia. A relação do casal era marcada por agressões, com Ilinês registrando queixa em janeiro. O juiz criticou a brutalidade do ato e a tentativa de ocultar a verdade do crime.
Ilinês Valesca Carnaval da Silva (Foto: Reprodução)
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Familiares da personal trainer Ilinês Valesca Carnaval da Silva, de 30 anos, relataram um relacionamento conturbado com o professor de academia Valdenir da Silva Almeia, de 39 anos, que foi preso sob suspeita de feminicídio. O crime ocorreu no último domingo (26), e o enterro de Ilinês está agendado para esta terça-feira (28), às 10h, no Cemitério Jardim de Mesquita, na Baixada Fluminense. O casal, que morava em Belford Roxo, estava junto há seis meses, período em que as agressões se tornaram frequentes.
De acordo com as irmãs de Ilinês, ela havia registrado uma ocorrência de agressão contra Valdenir no réveillon, mas retirou a queixa posteriormente, temendo represálias. A jovem também não queria que o companheiro perdesse o emprego. Recentemente, Ilinês expressou à família a intenção de deixar o relacionamento. Em um áudio enviado à irmã, ela relatou: "Eu preciso ir para a delegacia, preciso fazer corpo de delito", indicando que havia sido agredida.
Imagens de câmeras de segurança mostram Valdenir agredindo Ilinês horas antes de sua morte, que foi inicialmente considerada um suicídio. A delegada Cristiana Bento descartou essa hipótese, apontando que a causa da morte foi asfixia mecânica. O caso, que estava sob investigação da 54ª DP, foi transferido para a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense, com indícios de feminicídio.
Na segunda-feira (27), familiares de Ilinês estiveram na delegacia e acusaram Valdenir de outras agressões. Durante o depoimento, ele foi agredido por populares e precisou de escolta policial. Valdenir alegou que Ilinês tinha problemas de depressão, mas a família contestou essa versão, apresentando evidências de que ela planejava deixar o relacionamento. Após o depoimento, a 54ª DP obteve um mandado de prisão temporária contra Valdenir, que foi criticado pelo juiz Samuel de Souza Kassawara pela brutalidade do crime e pela tentativa de encobrir suas ações.
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