29 de jan 2025

Irmão de comerciante assassinado revela que viúva se casou com detenta na penitenciária
Igor Peretto foi assassinado em 31 de agosto, após descobrir traição da esposa. O crime foi premeditado, visando eliminar Igor como obstáculo no triângulo amoroso. Rafaela se casou novamente enquanto presa, mas a informação foi negada pela SAP. O MP SP considera o caso chocante, com planejamento e busca de fuga pelos acusados. Vantagens financeiras foram citadas, como herança e controle de negócio entre os envolvidos.
Foto:Reprodução
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Igor Peretto foi assassinado a facadas no dia 31 de agosto, no apartamento de sua irmã, Marcelly Peretto, em Praia Grande, São Paulo. Ele foi atraído para o local por Marcelly e sua esposa, Rafaela Costa, onde foi atacado por Mário Vitorino, cunhado da vítima. As três pessoas envolvidas no crime foram presas: Rafaela e Marcelly se entregaram em 6 de setembro, enquanto Mário foi detido em 15 de setembro, escondido na casa de um tio de Rafaela.
O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) concluiu que o crime foi premeditado, uma vez que Igor era considerado um "empecilho" em um triângulo amoroso entre Rafaela, Marcelly e Mário. A promotora Roberta Bená Perez Fernandez descreveu o caso como "chocante e violento", destacando que os acusados não tentaram ajudar Igor durante o ataque. A denúncia aponta que a morte de Igor traria vantagens financeiras aos envolvidos, como a possibilidade de Mário assumir a loja de motos que tinha em sociedade com a vítima.
O vereador Tiago Peretto, irmão de Igor, fez declarações polêmicas sobre a situação, afirmando que Rafaela se casou novamente dentro da penitenciária. No entanto, a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) negou essa informação. O advogado de Rafaela também não confirmou o suposto casamento. Igor, antes de ser atacado, expressou amor por Rafaela, mas também demonstrou decepção com a irmã e o cunhado, conforme registrado em depoimentos.
O MP-SP caracterizou o crime como um "plano mortal", onde Mário desferiu as facadas, enquanto Rafaela e Marcelly o atraíram e incentivaram o ataque. A Justiça converteu as prisões do trio de temporárias para preventivas, após a apresentação da denúncia. A defesa de Rafaela tentou um habeas corpus, que foi negado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
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