01 de fev 2025
Carlos Vinicius gasta R$ 170 mil em tentativa de imigração e é deportado dos EUA
Carlos Vinicius de Jesus, 29 anos, sonhava em trabalhar nos EUA e vendeu bens. Tentativa de imigração ilegal resultou em prisão e condições desumanas. Ele ficou oito meses preso, enfrentando frio e alimentação precária. Carlos foi deportado após optar por voltar ao Brasil, traumatizado e arrependido. Agora, deseja ajudar outros a não cometerem o mesmo erro e recomeçar a vida.
Carlos ficou preso em San Diego, na Califórnia (Foto: Reprodução)
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Carlos Vinicius de Jesus, um brasileiro de 29 anos, foi deportado dos Estados Unidos após uma tentativa de imigração ilegal. Ele trabalhava como frentista em Vespasiano, Minas Gerais, e juntou cerca de R$ 170 mil ao longo de anos, vendendo sua casa e moto para realizar o sonho de uma vida melhor nos EUA. Apesar de ter solicitado um visto, a negativa o levou a buscar alternativas, resultando em uma jornada arriscada que começou em janeiro de 2024.
Após planejar sua rota, Carlos viajou de ônibus até São Paulo e, em seguida, para o Panamá e Guatemala, onde se preparou para cruzar a fronteira com o México. Ele enfrentou momentos de grande medo, como ao atravessar um rio em um barco, e teve que fugir da polícia mexicana. Após várias dificuldades, conseguiu entrar nos Estados Unidos, mas foi preso pela patrulha migratória em San Diego, onde passou oito dias em condições precárias, conhecidas como "geleira".
Durante sua detenção, Carlos solicitou asilo, mas a resposta nunca chegou. Ele decidiu optar pela deportação, cansado das condições da prisão. No dia 25 de janeiro, ele foi um dos 88 brasileiros deportados, enfrentando uma viagem de volta marcada por problemas no voo, incluindo falta de comida e desentendimentos com a tripulação. Ao chegar ao Brasil, ele e outros deportados foram libertados da algema pela Polícia Federal.
Agora de volta ao Brasil, Carlos expressa arrependimento por suas escolhas, mas valoriza a vida e a oportunidade de estar com sua família. Ele está disposto a aceitar qualquer trabalho para sustentar seus filhos e alerta outros sobre os perigos da imigração ilegal, afirmando: "Eu não recomendo que ninguém tente entrar ilegal nos EUA."
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