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PM é acusado de execução após morte de 'Anão da Solidão' em Florianópolis

Betinho, de 48 anos, foi morto pela PM em Florianópolis após desentendimento. A filha, Eduarda, contesta a versão policial e critica a abordagem letal. Ela afirma que o pai não era uma ameaça e tinha problemas psicológicos. Um inquérito investiga a conduta dos policiais; família busca justiça. Eduarda soube da morte pela internet, sem chance de se despedir do pai.

Foto:Reprodução

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Um homem de 48 anos, conhecido como Ernesto Schmitz Neto ou "Anão da Solidão", foi morto por policiais militares em sua residência em Florianópolis, Santa Catarina, no dia 4 de janeiro. Segundo a PM, ele estava armado com uma faca e teria avançado contra os agentes, que dispararam quatro vezes, atingindo-o no tórax. No entanto, sua filha, Eduarda Schmitz, contesta essa versão, alegando que seu pai não representava uma ameaça e que a abordagem foi uma execução.

A confusão que levou à morte de Betinho começou com um desentendimento entre ele e uma inquilina, que, segundo Eduarda, não estava pagando aluguel. Ela afirma que o pai já havia pedido para que a inquilina deixasse a casa, e que a discussão culminou na chamada da polícia. Betinho se trancou em casa ao perceber a presença dos policiais, mas a PM arrombou a porta e disparou. Eduarda critica a ação, ressaltando que seu pai tinha acondroplasia e dificuldades de locomoção, questionando como ele poderia ser uma ameaça real.

A filha do homem também aponta que alternativas menos letais, como spray de pimenta ou gás lacrimogêneo, não foram utilizadas. A PM, por sua vez, defende que a ação foi necessária devido à suposta tentativa de esfaqueamento. Um inquérito policial militar foi aberto para investigar a conduta dos agentes, enquanto a Polícia Civil de Santa Catarina também instaurou um inquérito para apurar o caso.

Eduarda expressa indignação pela forma como soube da morte do pai, que foi através de uma postagem nas redes sociais. A família busca justiça e critica a falta de empenho das autoridades nas investigações, com o advogado Anderson Almeida afirmando que há um "certo desinteresse" da polícia em coletar depoimentos. A situação levanta questões sobre a abordagem policial e a necessidade de protocolos adequados em situações de crise.

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