04 de fev 2025
Suspeitos de abusos sexuais em presídio incluem médico e enfermeiro em Goiás
A Polícia Penal de Goiás investiga abusos sexuais em presídio feminino em Goiás. Quatro profissionais, incluindo médico e enfermeiro, foram afastados cautelarmente. José Rodrigo Bulhões Gama é o principal suspeito, afastado por 180 dias. Policiais penais identificados continuam recebendo salários durante investigações. Caso segue sob sigilo e é tratado pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher.
Uma das detentas foi transferida para outra prisão após o caso ser descoberto (Foto: Dgap/Reprodução)
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Um médico, um enfermeiro e dois policiais penais da Casa de Prisão Provisória de Aparecida de Goiânia (GO) são investigados por suspeitas de abusos sexuais contra mulheres detidas. Os casos foram revelados em 7 de janeiro, quando a Polícia Penal de Goiás ouviu detentas e funcionários da unidade, instaurando um procedimento investigativo. Os atos, descritos como "relações amorosas e sexuais", ocorreram dentro do posto de saúde da prisão.
Os policiais penais identificados foram afastados de suas funções, mas continuarão a receber salários. A Polícia Penal esclareceu que os afastamentos são cautelares, conforme a legislação. José Rodrigo Bulhões Gama, um dos envolvidos, foi afastado por 180 dias e teve a posse de arma suspensa. Lucas Moreira de Souza, com menor participação, foi afastado por 30 dias e também perdeu a posse da arma.
Uma das vítimas foi transferida para outra unidade prisional como medida de segurança. Os profissionais de saúde envolvidos tiveram seus contratos encerrados pela Prefeitura de Aparecida de Goiânia, que afirmou que o caso está sob sigilo. O Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego) não recebeu denúncias sobre o médico, enquanto o Conselho de Enfermagem de Goiás está ciente do caso e tomando as providências necessárias.
As investigações estão a cargo da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de Aparecida de Goiânia, que mantém o sigilo das diligências, conforme a legislação sobre violência contra a mulher. A população é incentivada a denunciar casos de violência, seja pelo número 190 ou pela Central de Atendimento à Mulher pelo 180.
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