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Caso do arroz envenenado no Piauí revela tragédia familiar e suspeitas de crime premeditado

Em 1º de janeiro, cinco membros da mesma família morreram por envenenamento. Francisco e Maria, padrasto e mãe, foram presos por planejar encobrimento. Suspeita de ligação com o nazismo foi descoberta em investigações policiais. A vizinha Maria Jocilene também morreu, levantando novas suspeitas. Desprezo e ódio por enteados motivaram os crimes, segundo a polícia.

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Francisco de Assis Pereira da Costa e sua esposa, Maria dos Aflitos Silva, estão presos suspeitos de envenenamento. (Foto: Reprodução/TV Globo)

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Cinco membros de uma mesma família faleceram após ingerirem arroz envenenado em 1º de janeiro, na cidade de Parnaíba, Piauí. Em 24 de janeiro, uma vizinha da família também morreu, levantando suspeitas de envenenamento. Duas pessoas foram presas, incluindo Francisco de Assis Pereira da Costa, de 53 anos, que é investigado como o autor dos envenenamentos. Ele e Maria dos Aflitos, de 52 anos, mãe e avó das vítimas, teriam planejado se livrar da família por motivos de desprezo e ódio.

O secretário de Segurança Pública do Piauí, Chico Lucas, afirmou que o casal queria se livrar dos enteados. Francisco, que está preso desde 9 de janeiro, teria se referido às vítimas com termos depreciativos. Além disso, a polícia encontrou materiais relacionados ao nazismo em sua posse, incluindo um livro que sugere o uso de veneno sem gosto e cheiro, características do pesticida utilizado nos crimes.

Maria dos Aflitos foi presa após a morte da vizinha Maria Jocilene da Silva, de 41 anos, que também consumiu o arroz envenenado. Maria tentou simular um suicídio da vizinha para incriminá-la e libertar Francisco, mas acabou confessando. Ela alegou que o marido foi responsável pelas outras sete mortes, enquanto a polícia investiga a relação amorosa entre as duas Marias.

Lucélia Maria da Conceição Silva, vizinha e primeira suspeita, havia sido acusada em um caso anterior de envenenamento de crianças, mas foi absolvida após laudos descartarem a presença de veneno. As investigações revelaram que as crianças da família de Maria dos Aflitos também foram vítimas de envenenamento, totalizando sete mortes relacionadas ao caso.

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