11 de fev 2025
Mãe de menino agredido por diretor de escola no RJ revela: 'Chorava e tinha medo'
A mãe do menino de 4 anos denunciou agressões após notar marcas no corpo. Vídeo revela o diretor agredindo a criança, levando a queixa formal. Escola afastou o colaborador e iniciou investigação sobre o caso. Relatório anterior sugeriu afastamento do menino, sem justificativa clara. Escola reafirma compromisso com segurança e repudia atos de violência.
Menino de 4 anos é agredido por diretor em escola infantil em Duque de Caxias (Foto: Reprodução/TV Globo)
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A mãe de um menino de quatro anos, agredido pelo diretor do Jardim Escola Arco Íris, em Duque de Caxias, relatou que a criança frequentemente chegava em casa com marcas e chorando, expressando medo de ir à escola. O caso foi denunciado na 59ª DP em 10 de fevereiro de 2024, após um vídeo da agressão ser enviado a ela por um perfil fake. Ao ver as imagens, a mãe teve uma crise de ansiedade e imediatamente registrou a queixa contra Ananias Nogueira, conhecido como Tio Nandi.
A mãe afirmou que questionou diversas vezes os hematomas do filho, mas a escola alegava que ele se machucava durante birras. Em abril do ano passado, um relatório sugeriu que a criança fosse afastada da escola até que estivesse "calmo e medicado", embora não houvesse indícios de necessidade de tratamento na época. O documento indicava que a agitação do menino poderia representar riscos a ele e aos colegas, recomendando que a matrícula fosse trancada sem prejuízo financeiro.
Após meses, o garoto recebeu um diagnóstico de hiperatividade e iniciou tratamento. A mãe relatou que frequentemente era chamada para buscar o filho mais cedo, o que gerava revolta e preocupação. A família também procurou o Ministério Público, considerando a transferência da criança injustificada. As imagens das câmeras de segurança mostram o menino sendo agredido pelo diretor, que o sacudiu contra a parede.
Em resposta, a escola emitiu uma nota repudiando as imagens e reafirmando seu compromisso com a segurança dos alunos. O colégio, que atua há 27 anos na região, informou que o colaborador envolvido foi afastado e que a situação está sendo investigada com o apoio do Conselho Tutelar. A instituição destacou que não tolera qualquer ato de violência e que medidas disciplinares estão sendo tomadas para apurar o caso.
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