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Empresária é presa por desvio de R$ 5 milhões em golpes imobiliários em Goiás

Anna Paula Rodrigues Souza foi presa por desvio de R$ 5 milhões em Goiás. Ela usava sua imobiliária para vender e alugar imóveis sem autorização. A Polícia Civil divulgou sua imagem para identificar outras vítimas. Anna Paula foi transferida para o presídio feminino de Orizona após a prisão. Defesa analisa processos e afirma que a empresária sempre cooperou com a Justiça.

Ana Paula é dona de uma imobiliária em Goiás (Foto: Divulgação/PCGO)

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Empresária é presa por desvio de R$ 5 milhões em golpes imobiliários em Goiás - Empresária é presa por desvio de R$ 5 milhões em golpes imobiliários em Goiás

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Uma mulher foi presa sob a suspeita de desviar mais de R$ 5 milhões com vendas e aluguéis de imóveis sem a autorização dos proprietários. Anna Paula Rodrigues Souza, que operava uma imobiliária em Silvânia e Vianópolis, Goiás, é acusada de apropriação indébita, estelionato e falsificação de documentos. A Polícia Civil informou que a empresária não repassava os valores dos aluguéis aos donos e vendia imóveis, ficando com o dinheiro sem realizar a transferência de propriedade.

Após sua prisão na última sexta-feira (7), a polícia divulgou a identidade e a imagem de Anna Paula para localizar outras possíveis vítimas. O delegado Leonardo Sanches revelou que, apenas em Goianésia, a mulher fez 26 vítimas. Ela foi transferida para o presídio feminino de Orizona na terça-feira (11). A defesa de Anna Paula, representada pelo advogado João Paulo Paiva Souza Cruz, afirmou que está analisando os processos e que a acusada sempre esteve à disposição da Justiça.

A polícia considera a possibilidade de que Anna Paula tenha cometido outros delitos e feito mais vítimas. Por isso, a divulgação de sua imagem foi autorizada, conforme a Lei 13.869/2019 e a Portaria n. 547/2021-PC. Durante seu depoimento, a empresária permaneceu em silêncio e passou por audiência de custódia no sábado (8), permanecendo presa.

A defesa reiterou que Anna Paula compareceu a todos os atos judiciais para os quais foi intimada e que se pronunciará assim que concluir a análise dos processos. O caso levanta preocupações sobre a segurança dos consumidores no setor imobiliário e a necessidade de vigilância contra fraudes.

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