13 de fev 2025
Influencer preso em operação da Polícia Civil por estelionato na venda de veículos
Fillipe Ribeiro foi preso em operação da Polícia Civil de São Paulo por estelionato. A operação investiga crimes como lavagem de dinheiro e tráfico de drogas. Ribeiro, conhecido por ostentação, já havia sido preso em setembro de 2024. Um carro de luxo com placa clonada foi apreendido durante a operação. Advogados contestam a abordagem policial e aguardam mais informações.
Com cerca de 50 mil seguidores nas redes sociais, Fillipe Ribeiro costumava ostentar uma vida de luxo (Foto: Fillipe Ribeiro/Reprodução de redes sociais)
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Um influenciador digital, Fillipe Ribeiro, foi preso na manhã desta quinta-feira, 13 de fevereiro de 2024, pela Polícia Civil de São Paulo, sob suspeita de envolvimento em um esquema de estelionato relacionado à compra e venda de veículos. A detenção ocorreu em sua residência e, além dele, outras duas pessoas foram presas, incluindo o proprietário de uma loja de veículos de luxo. A operação, conduzida pela Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes de Barueri, cumpre um total de 12 mandados de prisão temporária e 39 de busca e apreensão.
Os suspeitos são investigados por uma série de crimes, como lavagem de dinheiro, tráfico de drogas e falsidade ideológica, além do estelionato. O modo de operação da quadrilha ainda não foi revelado pela polícia. Durante a ação, uma Porsche com placa clonada foi apreendida e levada para a delegacia, e há expectativa de que mais veículos de luxo sejam confiscados para análise pericial.
Nas redes sociais, Fillipe Ribeiro se apresenta como um ex-endividado que se tornou investidor, acumulando cerca de 50 mil seguidores. Ele frequentemente compartilha conteúdos ostentando carros de luxo e passeios de helicóptero, além de ter lançado um livro sobre sua trajetória financeira, onde afirma ter transformado R$ 300 mil em dívidas em uma holding com oito empresas. Esta não é a primeira vez que Ribeiro enfrenta problemas legais; em setembro de 2024, ele foi preso por porte de munições.
O advogado de Fillipe, Nelson Bisquolo Júnior, informou que está a caminho da delegacia e se manifestará após obter mais informações. Outro advogado, Marcos Mathias Bueno, criticou a abordagem policial, alegando que não houve apresentação do mandado ou explicação adequada durante a prisão, o que caracteriza desrespeito.
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