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Avenida Brasil enfrenta interdições frequentes em meio a operações policiais e tiroteios

A Avenida Brasil enfrenta interdições frequentes devido a operações policiais e tiroteios. Somente em janeiro de 2025, ocorreram pelo menos oito confrontos armados na via. A operação para capturar um chefe do tráfico resultou em feridos e pânico generalizado. O prefeito Eduardo Paes apoia as ações policiais, apesar do impacto na mobilidade urbana. Especialistas alertam que a falta de alternativas de transporte agrava a situação dos usuários.

Carro incendiado pelo tráfico fecha a pista lateral da Avenida Brasil, na altura da Cidade Alta: bandidos também espalharam bloqueios pela favela para impedir avanço das forças policiais (Foto: Domingos Peixoto / Agência O Globo)

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As principais vias expressas do Rio de Janeiro, como a Avenida Brasil, tornaram-se áreas de medo devido a operações policiais e confrontos armados. Neste mês, a Avenida Brasil foi interditada pelo menos três vezes, com um total de sete bloqueios em dois meses. Os dados do Centro de Operações Rio (COR) revelam que, no entorno da Avenida, ocorreram 52 tiroteios em 2023, e já são oito neste ano. A situação é alarmante, com motoristas e passageiros vivendo sob constante temor.

Na última quarta-feira, um intenso tiroteio paralisou a Avenida Brasil, enquanto as polícias Civil e Militar cercavam áreas como Vigário Geral e Cidade Alta em busca de Álvaro Malaquias Santa Rosa, conhecido como Peixão, chefe do tráfico. Durante a operação, quatro pessoas foram baleadas. O Secretário de Segurança, Victor dos Santos, afirmou que a ação visava "evitar um banho de sangue". Imagens mostram o pânico entre os passageiros, que se agachavam dentro dos ônibus, enquanto motoristas abandonavam seus veículos.

Os números refletem uma realidade preocupante: entre 2024 e a última quarta-feira, as vias expressas do Rio registraram 68 ações policiais, 73 tentativas de roubo e 10 homicídios ou tentativas. O fechamento da Avenida Brasil na quarta-feira é apenas um exemplo, já que operações anteriores também causaram interdições significativas, como a que resultou na morte de um agente durante um arrastão na Linha Amarela.

O impacto das interdições é sentido diretamente pelos trabalhadores que dependem do transporte público. Especialistas afirmam que a falta de alternativas de transporte, como metrôs, agrava a situação. Para muitos, como Carlos Eduardo, que utiliza o BRT, o medo de ser pego em um tiroteio é constante, levando a uma rotina estressante e insegura. A professora Eva Vider destaca que cada bloqueio reduz a capacidade de circulação das vias, causando congestionamentos e afetando a economia da cidade.

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