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Rota elimina líder do PCC envolvido em plano de resgate de Marcola em operação em Campinas

A Rota matou Carlos Alves Bezerra, líder do PCC, em operação em Campinas. Carlão era parte do núcleo "restrita tática", planejando resgatar Marcola. Prisões anteriores de líderes como Ivan Garcia Arruda fortaleceram a ação. O núcleo usaria táticas violentas e treinamento militar na Bolívia. Estrutura do PCC é similar a tentativas de resgate anteriores em 2018.

Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola (Foto: Ministério Público)

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Na manhã desta sexta-feira, 14 de fevereiro de 2024, uma operação da Rota em Campinas (SP) resultou na morte de Carlos Alves Bezerra, conhecido como Carlão, suspeito de ser uma das lideranças do PCC (Primeiro Comando da Capital) e envolvido em um plano para resgatar Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, da prisão. A ação, planejada em conjunto com o Ministério Público, visava cumprir um mandado de busca e apreensão contra o criminoso, que entrou em confronto com os agentes durante a operação.

Carlão era apontado como parte do núcleo "restrita tática" do PCC, que, segundo documentos da operação, tinha como missão resgatar Marcola. A investigação revelou que uma reunião em novembro de 2023, na Bolívia, com a cúpula da facção, deu origem a esse núcleo. O grupo, que também contava com outros líderes, como Ivan Garcia Arruda, o Degola, e André Vinicius Nunes de Souza, o Confusão, tinha planos de recrutar especialistas em ações violentas, semelhantes ao "novo cangaço".

Os criminosos designados para o resgate de Marcola seriam treinados por mercenários na Bolívia, utilizando armas de grosso calibre e explosivos. A comunicação entre os membros do núcleo era realizada por meio de celulares com chips de outros países e aplicativos criptografados. O MP destacou que o núcleo tinha uma estrutura similar àquela criada em 2018, quando houve uma tentativa de resgate de Marcola, que estava preso em Presidente Venceslau (SP).

O núcleo do PCC é conhecido por planejar resgates de líderes presos e organizar ataques contra as forças de segurança. Degola, um dos líderes, tinha histórico de participação em rebeliões e assassinatos em presídios, o que evidencia sua periculosidade e influência dentro da organização criminosa. A operação da Rota e do MP visa desmantelar essa estrutura e prevenir futuras ações violentas do PCC.

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