18 de fev 2025
'Mainha do crime' é presa por alugar armas e comandar ações criminosas em SP
Suedna Barbosa Carneiro, a "mainha do crime", foi presa em 18 de outubro. Ela é acusada de comandar o grupo que matou o ciclista Vitor Medrado. Na prisão, foram apreendidos armas, documentos e 15 celulares roubados. Suedna já havia sido condenada em 2022 por receptação e comércio ilegal de armas. A investigação revela que ela financiava ações criminosas em São Paulo.
Mainha do crime é presa em Paraisópolis, na Zona Sul de SP (Foto: Reprodução)
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Suedna Barbosa Carneiro, conhecida como "mainha do crime", foi presa nesta terça-feira, 18 de fevereiro de 2024, em Paraisópolis, São Paulo. Aos 41 anos, ela já havia sido condenada em 2022 por receptação e comercialização ilegal de armas, operando um bunker onde alugava armas e revendia produtos roubados. O secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, afirmou que Suedna comanda os criminosos responsáveis pela morte do ciclista Vitor Medrado durante um assalto no Parque do Povo, ocorrido na última quinta-feira, 13.
Durante a prisão, foram apreendidos na residência de Suedna documentos e armas, que agora estão sendo analisados para identificar possíveis ligações com o assalto ao ciclista. Derrite destacou que a "mainha do crime" facilitava ações criminosas em São Paulo, financiando atividades de ladrões em áreas como Itaim Bibi. Natural da Paraíba, Suedna já havia sido detida anteriormente, em março de 2022, após investigações que revelaram sua atuação como ponto de receptação de produtos ilícitos.
De acordo com a denúncia do Ministério Público, Suedna comprava produtos roubados, como celulares e joias, utilizando dinheiro em espécie. Um dos denunciados mencionou que ela pagava cerca de R$ 3 mil por um iPhone 13 avaliado em R$ 15 mil. Além disso, foi relatado que não havia cobrança pelo empréstimo de armas, desde que os assaltantes trouxessem objetos para venda. Na operação, foram encontrados um revólver calibre 32, uma réplica de arma, 15 celulares roubados e R$ 7.280 em dinheiro.
Em seu depoimento, Suedna alegou desconhecer a origem dos objetos apreendidos e afirmou que o dinheiro encontrado era do movimento de seu bar. Em junho de 2022, ela foi condenada a 10 anos e seis meses de prisão em regime fechado e ao pagamento de 22 dias-multa. Até o momento, a defesa de Suedna não foi localizada para comentar a situação.
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