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Militar é preso por filmar adolescente ateando fogo em homem em situação de rua no Rio

Miguel Felipe dos Santos Guimarães da Silva, soldado de 20 anos, foi preso por filmar ataque a homem em situação de rua. O ataque, transmitido ao vivo no Discord, resultou em queimaduras graves na vítima, Ludierley Satyro José, de 46 anos. Ambos, Miguel e um adolescente de 17 anos, receberam R$ 2 mil para cometer o crime, motivado por um desafio online. Miguel enfrenta acusações de tentativa de homicídio, apologia ao nazismo e armazenamento de conteúdo de abuso sexual infantil. O caso destaca a responsabilidade das plataformas digitais na prevenção de crimes e proteção de usuários, especialmente jovens.

Miguel Felipe dos Santos Guimarães da Silva (Foto: Reprodução)

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Um militar do Exército, Miguel Felipe dos Santos Guimarães da Silva, de 20 anos, foi preso na sexta-feira (21) após filmar um adolescente de 17 anos atacando um homem em situação de rua com coquetéis molotov na Zona Oeste do Rio. O ataque ocorreu na noite da última quarta-feira, no bairro Pechincha, e a vítima, Ludierley Satyro José, de 46 anos, sofreu queimaduras em 60% do corpo e está internada em estado estável. O adolescente foi apreendido e ambos são investigados por tentativa de homicídio triplamente qualificado, associação criminosa e outros crimes.

As investigações revelaram que o ataque foi motivado por um desafio em uma comunidade no aplicativo Discord, onde o adolescente buscava reconhecimento. Ele e Miguel teriam recebido cerca de R$ 2 mil para realizar o crime, sendo que R$ 250 já haviam sido pagos. Durante a transmissão ao vivo do ataque, mais de 200 pessoas assistiram, e o vídeo rapidamente se espalhou pela internet, levando a polícia a agir.

Miguel foi detido quando retornava da casa dos pais e, ao ser abordado, não tinha conhecimento do mandado de prisão contra ele. Além de filmar o ataque, ele foi encontrado com conteúdo de abuso sexual infantil em seu celular. O delegado Cristiano Maia destacou que Miguel demonstrou prazer em consumir conteúdos violentos e pornográficos. O adolescente, por sua vez, foi encaminhado ao Ministério Público e permanecerá detido por tempo indeterminado.

O caso levanta questões sobre a responsabilidade das plataformas digitais na prevenção de crimes. O Discord afirmou ter uma política de tolerância zero para discurso de ódio e violência, e que tomou medidas para banir as contas envolvidas. Especialistas alertam para a normalização da violência nas redes sociais e os riscos associados, especialmente para os jovens, que podem ser influenciados por comportamentos violentos em busca de validação social.

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