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Policial militar atira em estudante inocente após confundir com assaltante no RJ

Um policial militar aposentado disparou contra dois homens, acreditando serem assaltantes. Igor Melo, estudante, foi atingido e perdeu um rim; seu estado é estável. O mototaxista, também ferido, foi erroneamente associado ao crime de roubo. A investigação na 22ª DP apura tanto o roubo quanto a tentativa de homicídio. Igor é tratado como suspeito, apesar de ser a vítima da ação desmedida do PM.

"Igor Melo de Carvalho, jovem baleado quando voltava para casa por PM aposentado (Foto: Arquivo pessoal)"

"Igor Melo de Carvalho, jovem baleado quando voltava para casa por PM aposentado (Foto: Arquivo pessoal)"

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Na madrugada de segunda-feira, 24 de fevereiro de 2024, um policial militar aposentado perseguiu e disparou contra dois homens em uma moto na Penha, zona norte do Rio de Janeiro, acreditando que eram os assaltantes que roubaram o celular de sua esposa. O tiro atingiu Igor Melo de Carvalho, um estudante de publicidade e garçom, que voltava para casa de mototáxi. Igor, que tem 25 anos e é pai de um menino de dois anos, perdeu um rim devido ao disparo e está internado no hospital estadual Getúlio Vargas, onde seu estado de saúde é considerado estável.

O mototaxista, que não foi baleado, se feriu ao cair da moto e também foi levado ao hospital. Imagens de câmeras de segurança mostram Igor esperando o mototáxi às 1h06, usando o uniforme de garçom. Ele percebeu um carro em alta velocidade atrás da moto e, em seguida, ouviu os disparos. Após ser atingido, Igor conseguiu se arrastar até uma casa próxima e pediu socorro ao dono da casa de samba onde trabalha. Ele relatou acreditar que estava sendo vítima de uma tentativa de homicídio ou latrocínio.

A situação se complicou quando uma mulher, que teve o celular roubado, afirmou à polícia que Igor estava na garupa do mototaxista, levando a uma confusão que fez com que ele fosse tratado como suspeito. Pâmela Carvalho, prima de Igor, criticou a forma como ele está sendo tratado no hospital, afirmando que ele é uma vítima e não um criminoso. O advogado da família, Rodrigo Mondego, também defendeu Igor, destacando que ele sofreu uma violência grave e foi falsamente acusado.

A Polícia Militar confirmou que um policial da reserva se apresentou como autor dos disparos e que a investigação está em andamento na 22ª DP. A corporação informou que um dos homens na moto foi preso, enquanto Igor permanece sob custódia no hospital. A Polícia Civil ainda não se manifestou sobre se a investigação inclui a tentativa de homicídio.

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