26 de fev 2025
Auditoria espanhola solicita colaboração de Marrocos para investigar narcotúnel em Ceuta
A juíza María Tardón solicitou ajuda judicial a Marrocos para investigar o túnel. A operação já resultou em 14 prisões e 6.000 kg de hachís apreendidos. O túnel, com 12 metros de profundidade, foi comparado a narcotúneis mexicanos. A investigação começou após a interceptação de 3.000 kg de hachís em dezembro. O túnel não era usado para imigração, sendo crucial para o tráfico de drogas.
Fotos do lado marroquino, muito perto da cerca de Ceuta, com dois agentes da gendarmaria marroquina e um grupo de pessoas examinando uma residência, apenas dois dias depois de descobrir a existência de um narcotúnel. (Foto: Joaquín Sánchez)
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A juíza da Audiencia Nacional, María Tardón, enviou uma comissão rogatória às autoridades de Marrocos para que colaborem na investigação de um narcotúnel descoberto em Ceuta. A galeria, que se estendia para o território marroquino, foi encontrada em uma antiga marmoleria e já havia sido utilizada para introduzir grandes quantidades de hachís na Espanha. A Guarda Civil conseguiu explorar apenas os primeiros 50 metros do túnel, que se encontrava a 12 metros de profundidade e possuía iluminação própria.
Após o fechamento da entrada do túnel, a Gendarmeria marroquina inspecionou uma casa próxima à fronteira, mas não há informações sobre descobertas relacionadas. O túnel foi identificado na semana passada, após a Unidade de Reconhecimento de Subsolo da Guarda Civil localizar sua entrada. As investigações sobre a existência de tal estrutura começaram antes da pandemia, com suspeitas de que organizações criminosas utilizavam o túnel para abastecer Ceuta com hachís.
A operação, chamada Operação Hades, teve início após a interceptação de um caminhão com 3.000 quilos de hachís no porto de Ceuta, em dezembro de 2023. Desde então, a operação já resultou em 14 prisões e a apreensão de 6.000 quilos de hachís em três caminhões. A terceira fase da operação culminou na descoberta do narcotúnel, que, segundo fontes policiais, não foi utilizado para o tráfico de imigrantes, sendo considerado uma infraestrutura valiosa para os narcotraficantes.
As investigações continuam, e a colaboração com as autoridades marroquinas é crucial para elucidar a extensão das operações de tráfico na região. A complexidade do caso reflete a crescente preocupação com o tráfico de drogas entre os dois países e a necessidade de ações conjuntas para combater essa atividade criminosa.
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