03 de mar 2025
Estrangeiro com tatuagens nazistas é agredido em bloco de Carnaval no Rio de Janeiro
Estrangeiro foi agredido no bloco Marimbondo Não Respeita, no Rio de Janeiro. Tatuagens associadas ao nazismo, como suásticas e SS, geraram polêmica. Autoridades não registraram a ocorrência, levantando questões sobre a segurança. O homem alegou não ser nazista, mas foi expulso e agredido por foliões. Especialistas afirmam que símbolos nazistas podem ser considerados crime no Brasil.
Foto:Reprodução
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Um estrangeiro, cuja nacionalidade ainda não foi identificada, foi agredido durante um bloco de Carnaval no Centro do Rio de Janeiro na tarde de segunda-feira. O homem exibia tatuagens associadas ao nazismo, incluindo duas suásticas, a sigla SS e um Sol negro, símbolos que geraram reações negativas entre os foliões do bloco Marimbondo Não Respeita, na Avenida Franklin Roosevelt. Testemunhas relataram que, ao ser confrontado, o homem afirmou que não era nazista, mas a situação escalou para uma briga.
Os foliões, preocupados com a presença do estrangeiro, tentaram acalmá-lo e o retiraram do cortejo. O jornalista Rodolfo Gaioto, que estava presente, documentou a situação e afirmou que o homem tinha uma suástica na nuca, outra na testa e o símbolo SS no rosto. O Sol negro, que também estava tatuado no braço do homem, é um símbolo que, embora tenha origens em diversas culturas, foi apropriado por grupos neonazistas para representar uma herança ariana idealizada.
A Polícia Militar informou que não houve registro de ocorrência no local, enquanto a Secretaria Municipal de Saúde não conseguiu confirmar se o estrangeiro foi atendido em alguma unidade de emergência. O caso não foi oficialmente documentado pelas autoridades, e não há informações sobre os ferimentos do homem ou sua origem, embora testemunhas tenham sugerido que ele poderia ser norte-americano.
Especialistas em história e estudos sobre a extrema direita confirmaram que as tatuagens exibidas pelo homem são associadas a ideologias neonazistas. A prática de ostentar símbolos racistas pode ser considerada criminosa no Brasil, mas cada caso é analisado individualmente. O juiz Jesseir Coelho de Alcântara destacou que a interpretação da intenção por trás das tatuagens é crucial para determinar a legalidade da situação.
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