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Policiais militares são investigados por tortura e morte de homem em São Paulo

A Polícia Militar investiga quatro policiais por tortura e homicídio em SP. Imagens contradizem versão dos PMs, mostrando brutalidade contra a vítima. A vítima, Rafael, estava desarmada e pediu desculpas antes de ser baleada. Mãe de Rafael prestará depoimento no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa. Caso levanta questões sobre conduta policial e uso excessivo da força.

Viaturas da Polícia Militar do Estado de São Paulo (Foto: Luís Blanco/A2img/Governo do Estado de São Paulo/Flickr)

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A Polícia Militar de São Paulo investiga a conduta de quatro policiais envolvidos na tortura e morte de um homem que furtou uma viatura em novembro de 2023. A PM reconheceu irregularidades e descumprimento de procedimentos operacionais, solicitando à Justiça a prisão preventiva de um dos policiais. A identidade dos envolvidos permanece em sigilo, e eles responderão por tortura, homicídio, abandonamento de pessoa e outros crimes.

O incidente ocorreu durante uma abordagem a um roubo de motocicleta na zona leste da capital. O suspeito, Rafael Fernando Tavares do Nascimento de Souza, de 38 anos, aproveitou um momento de distração dos policiais para fugir na viatura. A perseguição terminou em uma rua sem saída, onde Rafael desceu do veículo e correu até cair em um córrego. Os policiais alegaram que ele disparou contra eles, mas as câmeras corporais mostraram uma narrativa diferente.

As imagens revelam que, após a queda, um dos policiais pulou sobre o peito de Rafael, que chegou a pedir desculpas. A resposta do policial foi agressiva, e a cena seguinte mostra Rafael sendo socorrido após ser baleado quatro vezes, não resistindo aos ferimentos. A mãe de Rafael declarou que ele tomava remédios controlados e não estava armado, mas tinha antecedentes criminais. Ela afirmou: “Se tivessem prendido meu filho, ele estaria preso, mas estaria vivo”.

O caso está sob investigação da 2ª Delegacia da Divisão de Homicídios e também por meio de um Inquérito Policial Militar (IPM). A mãe de Rafael prestará depoimento no Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), contribuindo para o andamento das investigações.

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