O stalking, ou perseguição obsessiva, tem se tornado um problema frequente entre celebridades, gerando traumas psicológicos e a necessidade de medidas legais. Especialistas alertam que esse comportamento pode parecer inofensivo inicialmente, mas rapidamente evolui para situações perigosas. Recentemente, a atriz Anna Friel foi alvo do stalker Phil Appleton, de 71 anos, que a assediou por […]
O stalking, ou perseguição obsessiva, tem se tornado um problema frequente entre celebridades, gerando traumas psicológicos e a necessidade de medidas legais. Especialistas alertam que esse comportamento pode parecer inofensivo inicialmente, mas rapidamente evolui para situações perigosas. Recentemente, a atriz Anna Friel foi alvo do stalker Phil Appleton, de 71 anos, que a assediou por dois anos com mensagens e visitas indesejadas, impactando sua saúde emocional. O ator Ewan McGregor também precisou de uma ordem de restrição contra Angelica Gorentz, que o assediava com mensagens obsessivas e tentativas de acessar a casa de sua ex-esposa.
No esporte, a tenista Emma Raducanu interrompeu uma partida em Dubai ao reconhecer um homem que a havia perseguido anteriormente, evidenciando como o stalking pode se manifestar fora do ambiente virtual. A cantora Myleene Klass enfrentou meses de assédio, recebendo presentes perturbadores de um homem de 60 anos, que acabou sendo julgado. O ator Jason Isaacs, conhecido por seu papel em “White Lotus”, sofreu perseguição por uma década, temendo por sua vida e relatando falhas na proteção policial, o que levanta questões sobre a eficácia das medidas de proteção.
O especialista em direito criminal Davi Gebara explica que o stalking frequentemente começa com mensagens discretas, mas pode se tornar uma invasão agressiva da privacidade. Ele alerta que muitas vítimas não levam a sério os primeiros sinais, o que pode agravar a situação. No Brasil, o crime de stalking foi tipificado pela Lei nº 14.132/2021, prevendo pena de até dois anos de reclusão e multa, com agravantes em casos de ameaça com arma ou se a vítima for vulnerável. Além disso, o cyberstalking tem crescido, facilitado pelo anonimato online, e Gebara enfatiza a importância de agir rapidamente, reunindo provas e denunciando para evitar que a situação se agrave.
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