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Seap intensifica combate ao uso de celulares por facção criminosa em Bangu

A operação Strangulatio visa desarticular a comunicação do Terceiro Comando Puro. A Seap já apreendeu 64 celulares e 1,8 kg de drogas em fevereiro. A ação conta com apoio da Senappen para bloquear sinal de telefonia. O chefe do TCP, Álvaro Malaquias Santa Rosa, teve resort demolido pela Polícia Civil. A Seap registrou aumento de 200% em tentativas de entrada de itens proibidos.

Operação da Seap contra presos em Bangu (Foto: Reprodução / TV Globo)

Operação da Seap contra presos em Bangu (Foto: Reprodução / TV Globo)

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Nesta quarta-feira, duas unidades prisionais em Bangu, ocupadas por membros do Terceiro Comando Puro (TCP), foram alvo de uma operação da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap). A ação, denominada Strangulatio, visa combater o uso de celulares por presos para articular crimes com comparsas fora das prisões. A operação conta com o apoio da Secretaria Nacional de Política Penais (Senappen), que realiza o bloqueio do sinal de telefonia nas penitenciárias Esmeraldino Bandeira e Jonas Lopes de Carvalho (Bangu 4).

As ações da Seap começaram em 14 de fevereiro, resultando na apreensão de 64 celulares e 1,8 kg de material supostamente entorpecente, além do isolamento de 20 presos. Em uma nova fase da operação, em 19 de fevereiro, foram confiscados 62 celulares, 1.302 trouxinhas e 6 invólucros de substâncias ilícitas. A secretária da Seap, Maria Rosa Lo Duca Nebel, destacou que a estratégia visa "asfixiar financeiramente o crime organizado", afirmando que a resposta das facções nas ruas indica a eficácia das ações.

Além disso, a Polícia Civil realizou uma operação contra Álvaro Malaquias Santa Rosa, conhecido como Peixão, apontado como líder do TCP no Complexo de Israel, na Zona Norte. Na terça-feira, agentes demoliram um resort construído pelo traficante, que contava com shows e um lago artificial. Entre 2023 e 2024, a Seap registrou a apreensão de 16 mil celulares nas unidades prisionais, enquanto o número de visitantes flagrados tentando entrar com itens proibidos aumentou 200%, passando de 24 para 72 casos.

Os scanners corporais revelaram que os visitantes transportaram, em conjunto, cerca de 25 kg de drogas. A Seap continua a intensificar suas operações para desarticular as redes de comunicação e tráfico dentro das prisões, buscando garantir a segurança e a ordem no sistema penitenciário.

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