12 de mar 2025
Explosão de bomba caseira no terminal Pinheiros gera interdição e investigações em SP
Uma explosão de artefato caseiro no Terminal Pinheiros ocorreu sem feridos. Dois homens deixaram a bomba em uma sacola; a segunda foi desarmada pelo GATE. Panfletos políticos foram encontrados, mas o PCdoB nega envolvimento no ato. O incidente gerou interdição de plataformas, mas a operação do terminal não foi afetada. A Polícia Militar investiga o caso, com imagens de segurança registrando os suspeitos.
Terminal Pinheiros, na Zona Oeste: a plataforma foi interditada para investigação (Foto: Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)
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Na manhã desta quarta-feira, 12 de junho de 2024, uma bomba caseira foi detonada no Terminal Pinheiros, localizado na Zona Oeste de São Paulo. O incidente ocorreu por volta das 5h30, quando duas sacolas foram deixadas em uma das plataformas, resultando na explosão de uma delas. Felizmente, não houve feridos, mas duas plataformas foram interditadas pela concessionária que administra o terminal para garantir a segurança dos passageiros. A Polícia Militar, através do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), foi acionada para desarmar a segunda bomba.
Imagens de câmeras de segurança capturaram o momento da explosão, que gerou pânico entre os passageiros, com papéis voando pelo ar. Os panfletos encontrados no local eram assinados por um suposto Partido Comunista do Brasil (PCB), com mensagens como “Abaixo os generais golpistas” e “Viva o maoísmo”. O PCB, que foi fundado em 1922 e extinto em 1992, não deve ser confundido com o PCdoB, que é uma dissidência e ainda está ativo. O PCdoB negou qualquer envolvimento com os artefatos explosivos e classificou o ato como uma "grave e irresponsável provocação".
O tenente Vitor Haddad, do Gate, informou que a explosão inicial foi pequena e não causou danos significativos. A segunda bomba foi detonada de forma controlada pelo esquadrão antibombas. A investigação está em andamento, e a polícia busca identificar os responsáveis pelo ato. Até o momento, nenhum suspeito foi preso. A operação do terminal não foi interrompida, mas a circulação de ônibus foi remanejada devido à interdição das plataformas.
A situação gerou preocupação entre os usuários do terminal, mas a resposta rápida das autoridades evitou ferimentos. O caso será investigado pelo 14º DP, que tentará remontar o artefato explosivo a partir dos destroços encontrados. A concessionária SPTrans informou que 41 linhas de ônibus operam no terminal, e as operações seguem normalmente, apesar da interdição temporária.
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