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PM é condenado a 30 anos por feminicídio de namorada em Valença, no Rio

O policial militar Janitom Celso Rosa Amorim foi condenado a 30 anos de prisão. O crime ocorreu em 2020, quando ele assassinou a dentista Mayara Pereira. A juíza Tula Corrêa de Mello destacou a gravidade do feminicídio na sentença. Janitom mantinha controle abusivo sobre Mayara, com ciúmes extremos. A vítima deixou um filho de cinco anos e era aluna de pós graduação em odontologia.

Policial Janitom Celso Rosa Amorim é condenado a 30 anos de prisão pelo assassinato da namorada, Mayara Pereira de Oliveira, em 2020. (Foto: Reproduções)

Policial Janitom Celso Rosa Amorim é condenado a 30 anos de prisão pelo assassinato da namorada, Mayara Pereira de Oliveira, em 2020. (Foto: Reproduções)

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O policial militar Janitom Celso Rosa Amorim foi condenado a 30 anos de prisão pelo assassinato da namorada, a cirurgiã-dentista Mayara Pereira de Oliveira, ocorrido em novembro de 2020 em Valença, no Sul do Rio de Janeiro. O crime aconteceu no estacionamento da Fundação Educacional Dom André Arcoverde, onde Mayara foi mantida refém por cerca de duas horas e meia antes de ser baleada. A condenação foi decidida por maioria no III Tribunal do Júri, presidido pela juíza Tula Corrêa de Mello, que também determinou a perda do cargo de Janitom.

A juíza destacou em sua sentença que "a vítima restou extremamente subjugada pelo agente", evidenciando a gravidade do feminicídio. Durante o sequestro, Janitom, que tinha 39 anos na época, demonstrou um comportamento controlador, incluindo a instalação de câmeras no consultório de Mayara e monitoramento de sua agenda de atendimentos. O crime foi motivado por um "ciúme doentio", que culminou em tentativas de controle extremo sobre a vida da vítima.

A Polícia Militar foi acionada e a Unidade de Intervenção Tática (UIT) do Bope chegou ao local, mas Janitom disparou contra Mayara antes da intervenção. A dentista, que tinha 31 anos e era aluna de pós-graduação, foi atingida na boca e levada ao hospital, onde sofreu quatro paradas cardíacas e não sobreviveu. Ela deixou um filho de cinco anos de um relacionamento anterior.

Na manhã do crime, uma equipe de segurança da universidade percebeu a discussão entre o casal e, ao notar que Janitom estava armado, acionou a polícia. O policial foi autuado por homicídio duplamente qualificado, sequestro e cárcere privado, refletindo a gravidade das ações que levaram à morte de Mayara.

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