17 de mar 2025
Polícia resgata mulher após cinco anos em cárcere privado em Itaperuçu, Paraná
Homem de 23 anos foi preso por manter esposa e filho em cárcere privado. Vítima enviou e mail à Casa da Mulher Brasileira pedindo socorro. Suspeito foi liberado após audiência de custódia, apesar das acusações. Investigação inclui análise de câmeras de segurança e relatos de tentativas de ajuda. Caso destaca a necessidade de apoio a mulheres em situação de violência doméstica.
Mulher mantida em cárcere privado pede socorro por bilhete no RS (Foto: Reprodução/PCPR)
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Um homem de 23 anos foi preso em Itaperuçu, na Região Metropolitana de Curitiba, suspeito de manter a esposa e o filho em cárcere privado. A prisão ocorreu na sexta-feira, 14 de fevereiro, após a mulher enviar um e-mail à Casa da Mulher Brasileira, relatando que estava presa em casa e sofria agressões. A Polícia Militar (PM) foi acionada e, ao chegar ao local, a mulher inicialmente negou a situação, mas confirmou os abusos ao ser confrontada com o celular usado para o pedido de socorro.
O delegado Gabriel Fontana, da Polícia Civil do Paraná (PCPR), informou que a mulher ficou em cárcere por cinco anos, e não oito, como inicialmente afirmado. Ela relatou que o marido a vigiava por câmeras de segurança e impedia o contato com o mundo exterior. As câmeras foram apreendidas e as imagens estão sendo analisadas. A vítima também mencionou que já havia tentado pedir ajuda anteriormente, entregando um bilhete em um posto de combustíveis, mas sem sucesso.
O suspeito foi autuado por sequestro, cárcere privado, ameaça e dano emocional, todos relacionados à violência doméstica. Apesar da gravidade das acusações, ele foi liberado após audiência de custódia no domingo, 16 de fevereiro. A mulher e a criança foram encaminhadas para um local seguro, onde receberão apoio. A investigação continua, com a polícia buscando mais evidências sobre o caso.
As informações revelam um quadro alarmante de violência doméstica, onde a vítima, além de sofrer agressões, teve seu acesso à comunicação severamente restringido. O caso destaca a importância de redes de apoio e mecanismos de denúncia para mulheres em situações semelhantes.
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