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Professora é acusada de injúria ao chamar aluna de 'presidiária' por usar meia e chinelo

Aluna foi chamada de "presidiária" por professora devido ao uso de meia e chinelo. Mãe registrou boletim de ocorrência e acionou o Conselho Tutelar por injúria. Secretaria de Educação investiga o caso e pode aplicar sanções à docente. Psicólogo será disponibilizado à estudante, visando apoio emocional. Escola intensificará projetos contra bullying e discriminação racial.

Adolescente disse que foi chamada de 'presidiária' por professora ao usar meia e chinelo em Peruíbe (SP) (Foto: Arquivo Pessoal e Redes Sociais)

Adolescente disse que foi chamada de 'presidiária' por professora ao usar meia e chinelo em Peruíbe (SP) (Foto: Arquivo Pessoal e Redes Sociais)

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Uma adolescente foi chamada de "presidiária" por uma professora na Escola Estadual José Batista Campos, em Peruíbe, São Paulo, após usar meia e chinelo na sala de aula. O incidente ocorreu na manhã de 25 de março e foi registrado como injúria na Delegacia Eletrônica em 31 de março. A estudante relatou que a professora fez comentários depreciativos sobre sua vestimenta, sugerindo que quem usa esse tipo de roupa está associado ao presídio.

A mãe da aluna registrou um boletim de ocorrência e procurou o Conselho Tutelar, expressando sua preocupação com o impacto emocional que a situação teve na filha. Ela afirmou que a professora frequentemente faz comentários direcionados a alunos de cor e se mostrou desapontada com a direção da escola, que, segundo ela, não tomou as devidas providências. A mãe questionou a diretora sobre a possibilidade de a filha não frequentar a escola sem tênis, recebendo uma resposta que não a satisfez.

A Secretaria de Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) informou que está investigando o caso e que a diretoria de ensino pode aplicar sanções administrativas, que incluem a extinção do contrato da professora. Além disso, a Seduc-SP disponibilizou apoio psicológico à estudante e anunciou a intensificação de projetos para combater bullying e racismo nas escolas.

A Seduc-SP também reiterou seu compromisso em repudiar qualquer forma de discriminação racial, tanto dentro quanto fora do ambiente escolar. A comunidade escolar foi convidada a se manifestar e buscar esclarecimentos sobre a situação.

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