11 de abr 2025
Albino Santos de Lima, maior serial killer de Alagoas, é condenado a 37 anos de prisão
Albino Santos de Lima, considerado o maior serial killer de Alagoas, foi condenado a 37 anos e 1 mês de prisão por homicídio e tentativa de homicídio. Ele alegou legítima defesa em um dos casos, mas sua defesa argumenta que ele possui problemas psiquiátricos. Entre 2023 e 2024, Albino é acusado de matar 18 pessoas, das quais confessou 16, utilizando uma pistola calibre .380 que pertencia a seu pai, um policial militar aposentado. Os crimes ocorreram em Maceió, onde Albino se destacou por um padrão de vestimenta e pela execução metódica dos assassinatos, que eram realizados à noite e sem chance de reação das vítimas. As investigações revelaram que ele planejava os crimes com antecedência, registrando detalhes das vítimas e até visitando seus túmulos. Apesar de alegar que suas vítimas eram ligadas a facções criminosas, a polícia afirma que nenhuma delas tinha envolvimento com atividades ilícitas. Atualmente, Albino está detido no presídio Baldomero Cavalcanti, e novas fases das investigações estão em andamento, com mais júris previstos para os próximos meses.
Albino Santos de Lima durante júri popular (Foto: Divulgação/Ministério Público de Alagoas)
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Albino Santos de Lima, 42 anos, foi condenado a 37 anos, 1 mês e 15 dias de prisão por homicídio duplamente qualificado e tentativa de homicídio. A sentença foi proferida em 11 de abril de 2025, após sua primeira participação em júri popular. Os crimes ocorreram em junho de 2024, quando Albino alegou legítima defesa ao matar Emerson Wagner da Silva e tentar assassinar um jovem.
A defesa de Albino, representada pelo advogado Geoberto Bernardo de Luna, argumenta que ele possui problemas psiquiátricos, o que o tornaria incapaz de entender suas ações. O Ministério Público de Alagoas já havia denunciado Albino em outros processos, e ele deve enfrentar novos júris em breve. A Polícia Civil o considera responsável pela morte de dezoito pessoas entre 2023 e 2024, com dezesseis confissões.
As investigações revelaram que Albino utilizava uma pistola calibre .380, pertencente a seu pai, um policial militar aposentado. Os crimes foram cometidos em Maceió, em bairros como Vergel do Lago e Ponta Grossa, sempre à noite e com um padrão de vestimenta específico. Albino observava suas vítimas por longos períodos antes de agir, utilizando estratégias meticulosas para planejar os assassinatos.
Nenhuma das vítimas tinha envolvimento com facções criminosas, apesar da alegação de Albino. Ele registrava o cotidiano das vítimas e, em alguns casos, visitava suas lápides. Atualmente, Albino está detido no presídio Baldomero Cavalcanti, em Maceió, enquanto as investigações sobre crimes anteriores continuam.
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