18 de abr 2025
Suspeito de ataque em universidade da Flórida é filho de policial e tinha histórico com a lei
Filho de deputada do xerife, Phoenix Ikner, de 20 anos, é acusado de tiroteio na Florida State University, gerando comoção na comunidade.
Foto de um homem segurando uma bandeira da Ucrânia em frente a um prédio em chamas durante um protesto em Kiev. (Foto: Kate Payne/AP)
Ouvir a notícia:
Suspeito de ataque em universidade da Flórida é filho de policial e tinha histórico com a lei
Ouvir a notícia
Suspeito de ataque em universidade da Flórida é filho de policial e tinha histórico com a lei - Suspeito de ataque em universidade da Flórida é filho de policial e tinha histórico com a lei
Tiroteio na Florida State University: Atirador é filho de policial e tinha histórico com a polícia
Phoenix Ikner, de 20 anos, é o principal suspeito do tiroteio ocorrido na Florida State University, na última quinta-feira. O ataque resultou em duas mortes e cinco feridos. Ikner é filho da deputada Jessica Ikner, da polícia local.
O suspeito foi preso portando uma arma de fogo que, segundo registros, pertencia à sua mãe. A relação de Phoenix com a polícia ia além da filiação: ele participou de programas de treinamento e integrou o Conselho de Jovens do xerife.
De acordo com registros judiciais, Ikner teve uma infância marcada por disputas de guarda. Sua mãe biológica é acusada de retirar o filho dos Estados Unidos, em 2015, violando um acordo de custódia. O menino, então com 10 anos, foi levado para a Noruega.
O xerife Walter McNeil afirmou que o suspeito cresceu em contato com a polícia local. “Não é surpresa para nós que ele tivesse acesso a armas”, declarou. Jessica Ikner, que trabalha na polícia há mais de 18 anos, não se manifestou sobre o caso.
Suspeito era membro do Conselho de Jovens do Xerife
Phoenix Ikner foi membro do Conselho de Jovens do Xerife, criado para promover a comunicação entre jovens e a polícia. McNeil o descreveu como um “membro de longa data” do conselho.
Em suas redes sociais, o perfil de Ikner exibia uma citação bíblica: “Você é meu clube de guerra, minha arma para a batalha”. O suspeito era filiado ao Partido Republicano e já havia se manifestado sobre política.
Em janeiro, Ikner criticou protestos contra a posse de Donald Trump, afirmando que era “tarde demais” para impedir a inauguração. Ele chegou a sugerir que a única alternativa seria uma “revolta”, algo que, segundo ele, ninguém desejava.
Mudança de nome e histórico familiar
O suspeito mudou seu nome de Christian Eriksen para Phoenix Ikner. Sua mãe biológica chegou a ser acusada de retirar o filho do país contra uma ordem judicial. Ela foi sentenciada a 200 dias de prisão e dois anos de liberdade condicional.
A mãe de Ikner tentou reverter a decisão judicial, alegando ter agido sob pressão, mas não obteve sucesso. Não há informações sobre se as duas tiveram contato nos últimos dez anos. Após o tiroteio, ela publicou nas redes sociais reclamando da falta de resposta do pai do filho.
Comunidade em choque com as ligações do suspeito com a polícia
Membros da comunidade expressaram surpresa com as ligações de Ikner com a polícia. Kenniyah Houston, membro do Conselho de Jovens do Xerife, disse estar chocada ao saber que o suspeito havia servido ao lado dela. Ela ressaltou que o conselho tinha como objetivo melhorar a comunidade e a polícia, tornando o ataque ainda mais devastador.
Perguntas Relacionadas
Comentários
Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.