27 de abr 2025
Moradores alertam sobre aumento de roubos no Jardim Lusitânia com placas informativas
Moradores do Jardim Lusitânia, em São Paulo, instalam placas de alerta sobre roubos, buscando chamar a atenção das autoridades para a insegurança persistente na região. Apesar da redução de 9,8% nos roubos gerais, a sensação de vulnerabilidade continua alta, especialmente entre frequentadores do Parque do Ibirapuera.
Moradores colocam placas para alertar sobre assaltos perto do Parque do Ibirapuera, na zona sul de São Paulo (Foto: Taba Benedicto/Estadão)
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Moradores do Jardim Lusitânia, em São Paulo, instalaram placas de alerta sobre a alta incidência de roubos, especialmente de celulares, na região. Oito avisos foram colocados em vias como a Rua Macau, próxima ao Parque do Ibirapuera. A iniciativa visa chamar a atenção das autoridades para a segurança local.
Apesar de uma redução de 9,8% nos roubos gerais em 2024, segundo a Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP), a sensação de insegurança persiste. Criminosos em motocicletas continuam a agir, e a instalação das placas é uma forma de desabafo dos moradores. Um empresário de 61 anos, que liderou a ação, afirmou que a situação é insustentável.
As placas, que alertam sobre a “região de alto índice de roubo de celulares”, são recolhidas à noite e recolocadas pela manhã. O morador destacou que, enquanto instalavam os avisos, ouviram gritos de uma vítima de assalto. Em dezembro de 2024, foram registrados cinco crimes na área, com dois casos de roubo de celular.
A SSP informou que, em janeiro, foram presos 3.837 suspeitos e apreendidas 327 armas. A Operação Mobile, focada em roubos de celulares, resultou na apreensão de 8.469 aparelhos. A secretaria enfatizou a importância do registro de ocorrências para direcionar as investigações e o policiamento.
Os moradores relatam que os furtos de celulares e veículos se tornaram comuns, especialmente em horários de maior movimento. Um morador que foi assaltado em outubro descreveu a abordagem armada e a tentativa de roubo a outro corredor. A situação gerou uma rotina de cooperação entre os residentes para ajudar as vítimas e prevenir novos crimes.
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