08 de mai 2025
Morte de turista brasileira no Japão gera preocupação entre comunidade estrangeira
Morte de turista brasileira no Japão gera insegurança entre estrangeiras e críticas à falta de informações das autoridades.
A turista brasileira Amanda Borges da Silva, morta no Japão (Foto: Reprodução/@ammandaborges no Instagram)
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A morte da turista brasileira Amanda Borges da Silva, de 30 anos, foi confirmada após um incêndio em um apartamento na cidade de Narita, Japão. O incidente, ocorrido na semana passada, gerou grande preocupação na comunidade brasileira local, que conta com aproximadamente 210 mil pessoas.
A repercussão do caso é intensificada por um vídeo viral de uma turista ucraniana, que relatou ter encontrado um homem escondido sob sua cama em um hotel em Tóquio. Lilian Mishima, assistente social e diretora de uma organização de apoio a mulheres no Japão, afirmou que o impacto da morte de Amanda foi muito maior do que outros casos acompanhados pelo grupo. Segundo ela, a insegurança entre mulheres estrangeiras tem aumentado, especialmente após esses eventos.
A polícia e a mídia japonesa enfrentam críticas pela falta de informações sobre a investigação. Apenas uma nota da NHK regional foi divulgada, mencionando que Amanda morreu por asfixia devido à fumaça e que um desempregado de 31 anos, natural do Sri Lanka, foi preso como suspeito de ter provocado o incêndio. Mishima questiona a escassez de comunicados oficiais e a transparência da investigação.
Amanda, natural de Caldazinha (GO) e residente em São Paulo, havia descrito o Japão como um país seguro em uma conversa com sua mãe, Valdenia. Ela relatou uma experiência positiva, onde conseguiu recuperar sua mochila esquecida no metrô. A turista ucraniana também compartilhou experiências semelhantes, reforçando a imagem de segurança do país.
Recentemente, um ataque com faca a uma mulher no metrô de Tóquio, que também viralizou, contribuiu para o clima de insegurança. Durante a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Japão, Mishima e outras mulheres da comunidade brasileira se reuniram com a primeira-dama, Janja, para discutir essas preocupações. Diante das dificuldades enfrentadas pela família de Amanda para repatriar seu corpo, ela enviou uma mensagem à equipe de Janja solicitando apoio.
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