20 de mai 2025

Suspeito de tortura a menina de 4 anos tem histórico de violência sexual contra crianças
Israel Lima Gomes, de 25 anos, foi preso por torturar sua enteada de 4 anos no Rio de Janeiro. O homem, com histórico de violência, foi detido após a criança ser internada em estado crítico. Na audiência de custódia, a juíza Ariadne Villela Lopes validou a prisão temporária, enquanto o delegado Felipe Santoro destacou a frieza do suspeito, que negou as agressões e desdenhou da vítima. A mãe da criança também é alvo de investigação por omissão, já que mensagens entre ela e Gomes sugerem que ela tinha conhecimento das torturas. A menina, que chegou ao Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG) com múltiplas lesões, incluindo uma perfuração intestinal e fratura no braço, estava à beira da morte após sofrer quatro paradas cardíacas. Outras mães no hospital acionaram a polícia ao perceberem o estado crítico da criança. As investigações revelaram que a menina era frequentemente trancada em banheiros escuros, e as agressões eram justificadas por desculpas como "quedas". Mensagens entre o casal indicam uma dinâmica de abuso, com o padrasto afirmando que estava "moldando" a criança na dor. O delegado Santoro comparou o caso ao de Henry Borel, ressaltando a gravidade da situação e a importância de denúncias em casos de abuso. Gomes responderá por tortura, um crime hediondo, e as investigações podem evoluir para tentativa de homicídio qualificado. A polícia continua a coletar depoimentos e analisar evidências para esclarecer todos os aspectos do caso. **Linha fina:** Prisão de padrasto por tortura de criança revela dinâmica de abuso e omissão da mãe; investigações seguem em andamento.
Foto:Reprodução
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Israel Lima Gomes, de 25 anos, foi preso na última sexta-feira, acusado de torturar sua enteada de apenas 4 anos, em Paciência, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O homem, que já tinha um histórico de violência contra a mulher e importunação sexual, foi detido após a criança ser internada em estado crítico.
Na audiência de custódia, a juíza Ariadne Villela Lopes considerou legal a prisão temporária de Gomes, que demonstrou frieza ao ser informado sobre a detenção. O delegado Felipe Santoro, da 37ª DP, destacou a reação calma do suspeito, que negou as agressões e se referiu à vítima de forma desdenhosa. A polícia investiga também a mãe da criança, que pode ser responsabilizada por omissão, uma vez que mensagens entre ela e Gomes indicam que ela tinha conhecimento das torturas.
A criança foi levada ao Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG), apresentando múltiplas lesões, incluindo uma perfuração intestinal e fratura no braço. Médicos relataram que a menina chegou à unidade de saúde à beira da morte, após sofrer quatro paradas cardíacas. A situação alarmou outras mães no hospital, que acionaram a polícia ao perceberem o estado da criança.
As investigações revelaram que a menina era frequentemente trancada em banheiros escuros e que as agressões eram justificadas por desculpas como "quedas". Mensagens entre o casal mostram uma dinâmica de abuso, com o padrasto afirmando que estava "moldando" a criança na dor. O delegado Santoro comparou o caso ao de Henry Borel, ressaltando a gravidade da situação e a necessidade de denúncias em casos de abuso.
A prisão de Gomes foi decretada devido à gravidade das acusações e ao risco de fuga. Ele responderá por tortura, um crime considerado hediondo, e as investigações podem evoluir para tentativa de homicídio qualificado. A polícia continua a coletar depoimentos e analisar evidências para esclarecer todos os aspectos do caso.
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