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PM e GCM realizam operações noturnas enquanto minicracolândias persistem no centro

Após a dispersão da cracolândia, usuários se reagrupam sob o Minhocão, gerando novas preocupações para moradores e ações da GCM e PM.

Foto:Reprodução

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Mais de uma semana após a dispersão do principal ponto da cracolândia em São Paulo, usuários de drogas têm se reagrupado em novas áreas, especialmente sob o Minhocão. A situação tem gerado preocupação entre os moradores da região, levando a operações da Guarda Civil Metropolitana (GCM) e da Polícia Militar (PM) sem a presença de assistência social.

Na noite de quarta-feira (21) e madrugada de quinta, a reportagem observou o consumo de crack e abordagens da GCM e PM na avenida São João. Em uma operação, cerca de cem usuários foram abordados sob o Minhocão, mas não houve prisões ou flagrantes. Esses dois quarteirões se tornaram um novo ponto de consumo, com usuários permanecendo no local até a manhã.

Moradores relatam um aumento significativo no número de usuários, que agora se concentram embaixo do Minhocão. A designer Barbara de Biasi, 29 anos, destacou que a situação se agravou, com barulho excessivo e até agressões a moradores. A professora Bianca Ramos, 31 anos, observou que o número de usuários cresceu de dez para quase cem em poucos dias.

Operações e Monitoramento

Além das ações sob o Minhocão, a PM também realizou operações em outras áreas, como a avenida Duque de Caxias. Um oficial informou que agentes de diferentes batalhões estavam presentes para aprender procedimentos, caso a cracolândia se espalhe para suas regiões. Apesar das operações, muitos usuários continuavam consumindo crack nas proximidades sem serem incomodados.

O prefeito Ricardo Nunes (MDB) afirmou que não houve espalhamento da cracolândia e atribuiu a situação às operações na favela do Moinho. Ele destacou que o trabalho de combate ao tráfico e de assistência social continua, visando a diminuição do número de dependentes químicos na região. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) também afirmou que está monitorando os espaços públicos para identificar usuários e traficantes.

A situação na cracolândia e o reagrupamento de usuários em novas áreas continuam a ser um desafio para as autoridades e uma preocupação crescente para os moradores do centro de São Paulo.

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